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Sexta-feira, 11 de dezembro de 2015 12h18


BALÉ CLASSICO

Neste fim de semana tem “O Quebra-Nozes” no Teatro Zulmira Canavarros

Com apoio do Ministério da Cultura, Sala da Mulher da Assembleia Legislativa e Agro Baggio, Companhia Cidarta traz artistas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro para a 10ª Mostra de Dança de Mato Grosso.

HAROLDO ASSUNÇÃO / ASSESSORIA DO TEATRO ZULMIRA CANAVARROS



Balé - O Quebra Nozes (Foto: Haroldo Assunção)

O clássico “O Quebra-Nozes”, baseado na obra original de Marius Petipa e com música de Tchaikovsky marca a celebração de fim de ano da Companhia de Dança Ballet de Mato Grosso / Cidarta. O espetáculo – um dos mais importantes do balé de repertório - é tradição na programação anual dos principais teatros nacionais e internacionais como parte das festividades natalinas.

A apresentação integra a 10ª Mostra de Dança de Mato Grosso, no sábado (12) e domingo (13), às 20h, no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, e na quarta-feira (16), mesmo horário, na Arena Pantanal.

A entrada é franca, vez que o espetáculo tem o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Roanet. Porém, os organizadores convidam à solidariedade: quem quiser, pode retirar ingresso antecipado e levar dois quilos de alimentos não perecíveis à sede da Cidarta, à rua Marechal Floriano Peixoto, 655, bairro Quilombo, atrás da Igreja Mãe dos Homens. Tudo será doado a instituições filantrópicas, por meio da Sala da Mulher da Assembleia Legislativa.

O clássico revisitado, tem o produtor cultural, coreógrafo e professor, Kelson Panosso, como coordenador geral e a produção é da professora Maria Hercilia Panosso.

Para os papéis principais foram escalados os convidados do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Liana Vasconcelos e Diego Lima e os bailarinos, professores e coreógrafos Andrei Medeiros e Ana Carolina Pereira, além do artista Waldeck Curvo.

Participam também professores e bailarinos convidados da Escola de Dança Caroline, de Cuiabá, do Centro de Dança Rio (RJ), da Fundação Arlequim de Arte e Cultura, de Mendes (RJ), do Studio Beatriz de Almeida de Campo Grande (MS) e do Instituto Canopus / Projeto Constellacion, Escola de Ballet Boas Novas, do Colégio Isaac Newton, da Casa de Chá Maktub, da Companhiaia de Dança Haymah Al Nurren – estas últimas de Cuiabá -, além do Centro Salesiano Dom Bosco, de Poxoréu.

“A intenção é trazer à plateia cuiabana todo o encantamento característico deste período, um dos mais singelos do ano, o Natal; o espetáculo é rico em detalhes e também tem por premissa reforçar o clima de confraternização ao proporcionar intercâmbios entre escolas e instituições nacionais, qualificando e auxiliando na formação de jovens bailarinos e estudantes, que contracenam com profissionais, reconhecidos internacionalmente”, explica a mestre Maria Hercília.

O ESPETÁCULO - “O Quebra-Nozes” conta a estória da menina Clara, que ganha do padrinho, um tio muito especial, um quebra-nozes em formato de soldadinho. Encantada pelo presente, fica desolada quando seu irmão o destrói durante uma brincadeira. Consolada pelo tio, a menina vai dormir e a partir daí a magia toma conta da cena: Clara sonha que está sob ameaça do Rei dos Ratos, que invade sua casa enquanto o boneco quebra-nozes adquire vida e a defende. É a luta do bem contra o mal.

Como num passe de mágica tudo se transforma num grande “Reino, das Neves”, seguido do “Reino dos Doces”, onde vive a “Fada Açucarada”, que homenageia a menina com uma linda festa, com danças típicas da Espanha, China, Rússia, entre outras, e com um ‘pas-de-deux’ da “Fada Açucarada”. No dia seguinte, os pais de Clara a encontram dormindo ao lado da árvore de Natal abraçada ao boneco. Ela acorda e percebe a magia, de ser criança e poder sonhar!

É tudo um exercício de arte, técnica apurada, profissionalismo e realização de sonhos, conforme aponta a presidente da Companhia das Artes e Associados (Cidarta), Ana Carolina Pereira.“Dancei Clara aos 11 anos de idade, coreografar Clara para este espetáculo me remete minha história de vida na dança é algo que o balé clássico proporciona aos que se lançam nesta carreira e atuam como profissionais”, assinala.

A 10ª Mostra de Dança de Mato Grosso, aprovada pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), conta com o patrocínio da Agro Baggio Maquinas Agrícolas Ltda, do Ministério da Cultura e do Governo Federal. O apoio cultural é da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, por meio da Sala da Mulher.

A COMPANHIA – A história da Companhia de Dança Ballet de Mato Grosso / Cidarta se confunde muito com a do casal Maria Hercília e Kelson Panosso e começa em meados da década de 1970, em Arapongas (PR), onde ela estudava simultaneamente Matemática e Química.

“Queria ser cientista”, recorda Maria Hercília, que à época ainda dava seus primeiros passos no balé clássico, na vizinha Londrina onde morava. Aconteceu que o professor de balé de Arapongas foi embora inesperadamente e aí um grupo de mães a procurou.

“Pedi orientação e supervisão da escola onde eu estudava e comecei a ensinar” – dali foram sete anos de trabalho naquela cidade  paranaense, onde nasceu o “Le Petit Ballet”, embrião do Ballet Caroline.

Maria Hercília e Kelson casaram-se no ano de 1977 e a família, dedicada à agricultura, veio para Mato Grosso, no promissor Médio Norte, região de Nobres e Diamantino. No começo da década de 1980, radicaram-se em Cuiabá, onde ela resolveu dar continuidade ao trabalho começado lá no Paraná.

“Procurei no Rio de Janeiro a escola mais importante do país, “Ballet Dal Achcar”, e, através dela, trouxe para Mato Grosso a ‘Royal Academy of Dancing’ metodologia inglesa para ensino do balé clássico”, conta a professora.

Assim ‘nasceu’ na capital mato-grossense o Ballet Caroline que, no ano de 1986, tornou-se instituição do chamado ‘terceiro setor’. “A escola foi muito bem recebida pela sociedade cuiabana, fizemos vínculos sócio-culturais, trouxemos artistas reconhecidos nacional e internacionalmente; constituímos então a Companhia de Dança Ballet de Mato Grosso e participamos dos principais festivais de dança do país e, em 2000, por conta das festividades comemorativas fomos a Portugal, onde apresentamos o espetáculo ‘Epopéia do Descobrimento: Brasil 1500’ nas cidades de Bragança, Coimbra e na capital, Lisboa”, lembra Maria Hercília.

Em 2004, já com o trabalho consolidado, a instituição incorporou o grupo e passou a chamar-se Companhia de Dança de Mato Grosso / Cidarta – Companhia das Artes e Associados e, desde então, organiza a Mostra de Dança de Mato Grosso, na qual o espetáculo “O Quebra-Nozes” será a “cereja do bolo” desta décima edição que acontece neste fim de semana no Teatro Zulmira Canavarros.

SERVIÇO

O QUE: “O Quebra-Nozes”, espetáculo de balé clássico com a Companhia de Dança de Mato Grosso / Cidarta e artistas convidados

ONDE: Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros

QUANDO: Sábado (12) e domingo (13), às 20h

QUANTO: Entrada franca, mas os organizadores convidam à solidariedade voluntária, para quem quiser levar dois quilos de alimentos não perecíveis e retirar ingressos antecipados na sede da instituição, à rua Marechal Floriano Peixoto, 655, bairro Quilombo, atrás da Igreja Mãe dos Homens; todo alimento arrecadado será doado a instituições filantrópicas por meio da Sala da Mulher da Assembleia Legislativa

 


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