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Quinta-feira, 20 de outubro de 2016 16h36


ARTES

Sinfônica Jovem de Campo Verde mostra belo concerto no Zulmira

Orquestra realizou sua primeira apresentação fora da cidade de origem, demonstrando arrojo muita capacidade

LORENZO FALCÃO / ASSESSORIA DO TEATRO ZULMIRA



Um momento especial na vida de mais de 60 jovens músicos, boa parte deles, crianças e adolescentes. Eles fazem parte da Orquestra Sinfônica Jovem de Campo Verde. Vieram do município vizinho, a 130 quilômetros de Cuiabá, para fazer o seu primeiro concerto fora da sua cidade de origem.
Orquestra Sinfônica Jovem de Campo Verde se apresenta no Teatro Zulmira Canavarros (Foto: JLSiqueira/ALMT)
No palco, gente de Campo Verde, e na plateia também. Inclusive o prefeito do município, Fábio Schroeter, apoiador e entusiasta do projeto musical em questão, que é fruto de uma parceria envolvendo o Instituto Ciranda e a Prefeitura de Campo Verde.

"Estamos buscando mecanismos para que essa orquestra não fique eternamente dependendo dos recursos da Prefeitura", disse o prefeito Schroeter. Ele, que foi reeleito, sabe que no futuro, o município deverá ter uma outra administração, e que talvez ela (a nova administração) pense diferente e não queira aportar recursos à orquestra.

A Sinfônica Jovem de Campo Verde foi criada em 2013 e sua apresentação no Teatro Zulmira mostrou uma precocidade razoável. Sob as batutas alternadas de André Reges e Murilo Alves, este segundo, presidente do Instituto Ciranda, os músicos interpretaram um programa composto por 14 músicas, que mesclou o erudito e o popular, envolvendo compositores como Handel, Sibelius, Morricone, Loyd Webber. Lorenzo Fernandez e Tchaikovsky, entre outros.

Plateia e palco foram redutos de muita emoção. No palco, além da emoção, sobretudo, muita responsabilidade para corresponder a intensidade da expectativa. Deu certo? Ah, se deu.

Após reger o segundo bloco (foram três, ao todo), Murilo Alves dirigiu-se ao segundo andar (mezanino), de onde assistiu ao restante do concerto. Com os olhos grudados no palco e uma expressão de felicidade, o maestro colheu o fruto de um trabalho dedicado que vem fazendo já há 13 anos, sempre alicerçado por uma equipe à qual também não falta dedicação.

"Esses garotos começaram a tocar outro dia e já estão nesse nível", disse Murilo, referindo-se aos saxofonistas adolescentes que solarão "Czardas", de Vitorio Monti, composição complexa e que exige muita habilidade dos instrumentistas. 

A composição "Batuque", do brasileiro Oscar Lorenzo Fernandez, que tem seu forte na percussão, foi outro destaque do concerto, inclusive, com performances praticamente improvisadas nos ensaios que aconteceram durante a tarde de ontem, precedendo a apresentação.

A conclusão a que se chega fica clara, através da massa sonora registrada e às posturas arrojadas e corajosas da orquestra: esse grupo musical está trilhando o caminho certo. E vai longe!

Em tempo: o concerto resultou de uma parceria que envolve o Instituto Ciranda e a Assembleia Legislativa, através da Sala da Mulher, desde o ano passado. Arrecadou alimentos não perecíveis que serão distribuídos para instituições filantrópicas pela Sala da Mulher.

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