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Segunda-feira, 10 de dezembro de 2018 17h55


MATO GROSSO

Audiência pública debate balanço administrativo do Complexo da Salgadeira

Atuando há anos na área, a presidente do Sindicato dos Agentes e Guias do Estado de Mato Grosso, Suzy Miranda, admite que a modernidade da Salgadeira impulsionou o fluxo de pessoas em conhecer o local

JOSÉ LUIS LARANJA / Secretaria de Comunicação Social



Foto: HELDER FARIA / ALMT

Após cinco meses administrando o Complexo Turístico da Salgadeira, a empresa responsável pelo serviço apresentou um balanço do funcionamento do terminal e os projetos arquitetônico e geológico que devem ser implementados no local. A audiência pública foi solicitada pelo deputado Wilson Santos (PSDB) e reuniu o trade turístico, comerciantes, Ministério Público, empresários e outros interessados. No evento foram lançados os projetos citados acima do futuro Complexo Turístico do Portão do Paraíso, hoje chamado de Portão do Inferno, que tem R$ 2,5 milhões para a sua implantação. Ao final, o resultado mostrado pela administração e os investimentos previstos agradaram os participantes.

“O objetivo dessa audiência é analisar quais são os erros e as falhas cometidas nestes primeiros cinco meses para fazermos as correções necessárias, buscarmos alternativas condizentes e receber os turistas. Quanto à área conhecida como Portão do Inferno, já existem recursos na ordem de dois milhões e meio de reais para serem investidos”, relatou o deputado Wilson Santos.

O Complexo Turístico da Salgadeira está localizado na MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (65 km da capital). A concessão foi feita por 10 anos, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Anteriormente ao contrato, o complexo estava fechado pois foi interditado em 2010 devido a problemas ambientais como disposição de resíduos a céu aberto. Agora, funciona a partir de obras de revitalização.

“Temos que comemorar muito esse período de atendimento aos turistas. Primeiro, porque a Salgadeira ficou fechada durante sete anos e meio, um absurdo total. Depois, a modelagem de administração foi entregue à iniciativa privada. A administração mudou para melhor, principalmente, no quesito de limpeza e organização. Hoje é o ponto turístico mais visitado do estado, mas não podemos descuidar”, destacou Santos.

O administrador do Complexo da Salgadeira, Bruno Souza, fez uma explanação sobre os trabalhos durante o período de reabertura. Ele apresentou dados de como estão sendo realizadas a administração, a operacionalização, a manutenção, a conservação e a fiscalização da área, bem como a estrutura lá existente.

“A Salgadeira possui, atualmente, toda infraestrutura para receber visitantes. Essa audiência é muito importante, principalmente para mostrar os resultados positivos conquistados durante esses primeiros cinco meses de reabertura”, falou Souza. O administrador comentou também que empresa poderá futuramente, explorar o espaço com a sublocação de ambientes e demais serviços.

“Neste período de reabertura da Salgadeira temos uma avaliação muito positiva. Mas com o tempo temos propostas de investir numa minipousada para acolher as pessoas e outros empreendimentos que estão sendo analisados para que se instalem lá”, destacou ele.

O secretário de Estado de Turismo, Luis Carlos Nigro, frisou a responsabilidade da empresa em manter toda a parte estrutural do complexo funcionando e fazer adequações e reformas quando elas forem necessárias.

“Depois de quase oito anos fechado, o Complexo da Salgadeira foi reaberto para ser um dos pontos turísticos mais procurados pelos turistas em Mato Grosso. Neste período reaberto, tivemos muitas falhas que estão sendo corrigidas, e a audiência demonstra a preocupação em mostrar á sociedade o que está sendo feito”, falou o secretário.

Atuando há anos na área, a presidente do Sindicato dos Agentes e Guias do Estado de Mato Grosso, Suzy Miranda, admite que a modernidade da Salgadeira impulsionou o fluxo de pessoas em conhecer o local. 

“Com a nova remodelagem do complexo, a situação impulsionou o turismo naquela região. Temos que admitir que houve uma evolução na organização e limpeza do local”, revelou ela.

Complexo Turístico Portão do Paraíso – Na segunda parte da audiência pública, o professor-chefe de Departamento da Faculdade de Geociência da Universidade Federal de Mato Grosso, Prudêncio Castro, apresentou informações de como será o futuro Complexo Turístico do Portão do Paraíso.

Ele iniciou sua explanação dizendo sobre a característica geofísica da área. Castro enfatizou que o local é um mirante situado em um perímetro de curva acentuada, à beira da rodovia e a um nível de 150 metros de altura.

“No local existia uma lanchonete, mas infelizmente essa bela vista foi interditada, por risco de desmoronamento, pois a lanchonete ficava à beira do paredão. Algumas pessoas ainda se arriscam parando para tirar fotos”, justificou o professor.

Para Castro, será necessário implantar uma estrutura que proteja a natureza e dê segurança às pessoas visitantes ao atual Portão do Inferno. “Trata-se de uma área de alto risco geológico, tanto para os veículos que circulam naquela ponte, que está instalada num local de dinâmica natural muito grande devido a queda de blocos, movimentos de massa e mesmo a erosão”, afirmou ele.

Com o objetivo de reverter o quadro e dar mais segurança aos visitantes, Castro fez um alerta para os motoristas que costumam estacionar seus veículos nas imediações da via.

“Uma das alternativas encontradas é que os veículos não parem mais na curva, que não tem estacionamento e sem condições de segurança. O projeto prevê o estacionamento distante 200 metros do mirante, em um local seguro e de fácil locomoção para os visitantes”, destacou ele.  

 


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