Quinta-feira, 14 de maio de 2015 16h05
CIDADANIA
Wilson Santos defende reserva de vagas a deficientes em escolas próximas de casa
O parlamentar destaca a dificuldade dos deficientes em se locomover, tanto por conta própria, quanto via transporte público
ALLINE MARQUES / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO
Dep. Wilson Santos (Foto: Fablicio Rodrigues/ALMT) |
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) é autor de um projeto de lei em tramitação na Casa, que assegura a deficientes físicos prioridade de vagas em escolas públicas próximas a sua residência. A proposta abrange pessoas com todo tipo de deficiência: física, mental ou sensorial.
O parlamentar destaca a dificuldade dos deficientes em se locomover, tanto por conta própria, quanto via transporte público e por isso entende ser “justo” que a Assembleia Legislativa reconheça e promova a acessibilidadee, automaticamente, a educação dos deficientes, principalmente dos mais jovens.
Conforme consta no projeto de lei proposto, fica entendido como estabelecimento mais próximo aquele cuja distância da residência seja a menor ou cujo acesso seja mais fácil por transporte público. Caso haja duas ou mais unidades escolares nas proximidades, poderá o deficiente optar por qualquer das instituições. Para garantir a vaga, o deficiente precisará apresentar um comprovante de residência.
Pela matéria legislativa, será considerada deficiência todas as classificadas pela Organização Mundial de Saúde e que necessitam de assistência especial, decorrentes de problemas visuais, auditivos, mentais, motores ou má-formação congênita, comprovadas através de laudo médico fornecido por instituições médico-hospitalares públicas competentes.
Às unidades de ensino que aplicam teste seletivo para o ingresso, os deficientes ficarão isentos de realizar a prova. Além disso, ficam excluídos da proposta os estabelecimentos que não possuam as condições necessárias para educação de portadores de deficiência mental e sensorial.
Como justificativa, o deputado destaca que a reserva de vagas prioritárias surge como uma possibilidade de solucionar um problema que afeta uma parcela da população. “A ação concilia o fomento à educação, com a promoção de medidas para minimizar os efeitos das limitações que atingem os deficientes”, justificou.
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