Audiência Pública COT do Pari em Várzea Grande (Foto: Marcos Lopes/ALMT)

O deputado Wilson Santos (PSDB) voltou a afirmar que a determinação do governador Pedro Taques (PDT), em relação ao Centro Oficial de Treinamento (COT "Rubens dos Santos"), na Barra do Pari, em Várzea Grande, é o uso compartilhado pela Polícia Militar e o Clube Esportivo Operário Varzea-Grandense.

“Quero dizer da minha perplexidade com o fato de Várzea Grande ser a segunda maior cidade do estado, que está entre as cem maiores cidades do País e não tem um estádio”, disse o parlamentar durante audiência pública, da Assembleia Legislativa, realizada no plenário da Câmara de Vereadores da cidade, e proposta pelo deputado Emanuel Pinheiro.

“Não adianta inventar, a prefeitura não vai conseguir manter o COT, não consegue nem manter os miniestádios. Um dos exemplos está no miniestádio Dito Souza, que não recebe uma reforma há 20 anos”, observou. O parlamentar afirmou que Várzea Grande detém uma das menores rendas "per capitas" do estado. Renda "per capita" é a divisão do orçamento pelo número de habitantes. “O orçamento de Várzea Grande é menor do que o da Assembleia Legislativa”, disse.

Conforme o parlamentar, o governador deu sinal verde para o uso compartilhado do COT entre a Polícia Militar e o Operário. “O governo fica responsável pela manutenção, limpeza e segurança do COT”, resumiu.

O deputado tucano afirma que para a PM, o que menos interessa é o campo, gramado. “E o que mais interessa para o Operário é o campo. Já falei com o comandante-geral da PM, coronel Zaquel, que designou o também coronel Macedo para tratar do uso compartilhado. O que temos que fazer, agora, é uma frente de ação para a conclusão das obras do COT Rubens dos Santos”, conclamou.

A proposta de uso compartilhado, segundo Wilson Santos, vai ao encontro da tese do presidente do Operário, Geovani Banegas, de que não interessa quem será o gestor do COT. “O importante é que o Operário tenha um estádio para o mando dos seus jogos”.