O Instituto Memória do Poder Legislativo vem conquistando nos últimos anos, visibilidade e reconhecimento público de sua importância como centro de pesquisa e como fonte primária e única a disponibilizar o acervo legislativo do Estado e Mato Grosso. Assim, mais um grande passo de consolidação desta Secretaria se espera na nova sede da Assembléia.

“O espaço destinado ao Instituto é privilegiado e digno de tão rico e precioso acervo”, ressalta a secretária Isis Catarina. Segundo ela, “as expectativas para a nova sede são grandes, como não poderia deixar de ser após tantas conquistas”. Em vista disso, Isis pretende organizar no hall de entrada do IMPL uma exposição permanente em que se poderá vislumbrar quase dois séculos de produção legislativa.

“Num reconhecimento a personalidades que construíram nosso estado, esta exposição será permeada de exposições temáticas que já fazem parte do calendário desta Casa”, destaca a secretária.

É o seguinte o calendário de exposições temáticas da Assembléia Legislativa: (Março - “Mulheres mato-grossenses e que mulheres...”; Abril – “Cuiabá – nossa capital, nosso patrimônio; Maio - “Rondon – herói mato-grossense; dentre outras), exposições que também serão disponibilizadas na nova sede.

Na nova sede, a secretária Isis Catarina pretende reativar a biblioteca do IMPL, um serviço que deixou de ser oferecido devido ao pouco espaço disponível no prédio da praça Moreira Cabral. A biblioteca, segundo a secretária, será administrada de forma moderna e arrojada, será disponibilizada a toda a comunidade e também ao público interno: Comissões Permanentes, gabinetes, secretarias e servidores de modo em geral que poderão acessar o acervo através do computador, por índice, título, autor e fazer reservas e prorrogá-las.

O acervo bibliográfico terá foco na área do direito e administração pública contando com história, geografia e literatura regional e nacional, enciclopédia e outras áreas do conhecimento.

Isis espera contar também com equipamentos de scanner de última geração para disponibilizar com rapidez e qualidade o acervo na internet. “Com isso estaremos preservando os originais ao mesmo tempo em que democratizamos o acervo àqueles que estão distantes de nossa capital”, diz a secretária.

Na prática, o que a secretária Isis Catarina espera é uma modernização nos equipamentos de informática do IMPL com novos computadores, impressoras de qualidade e capacidade técnica. Hoje se trabalha com imagem digital, que precisa ser reproduzida em papel, pois o acervo permanente não pode ainda ser arquivado exclusivamente em meio digital, devido ao avanço da tecnologia e sua mutação dos suportes hoje tão usuais (disquetes, CD, MD ou DVD), que para serem lidos amanhã seria necessário um museu de máquinas e equipamentos.

Para ainda atender o pesquisador do acervo legislativo, o IMPL contará com a leitora de microfilme, pois a coleção de leis e atas de 1835 a 1947 já foi microfilmada graças a uma parceria firmada entre a ALMT/IMPL e a UFMT/NDHIR.

“O Instituto Memória vem aos longos dos últimos anos conquistando autonomia e se aprimorando na eficiência em arquivística e atendimento personalizado, pois conhecemos a produção legislativa, a elaboração de cada documento arquivado. Assim podemos disponibilizá-lo de forma a satisfazer o pesquisador”, destaca a secretária.

Segundo Isis, o acervo varia de um projeto de lei à Constituição do Estado, das atas das sessões plenárias às atas das comissões permanentes, isto em quase dois séculos de história. “Assim pode-se vislumbrar desde a evolução de um discurso político a temáticas desenvolvimentistas de uma época: a pecuária, o agronegócio, a hidrovia ou a rodovia, a ferrovia, a divisão do Estado ou criação de municípios, toda essa discussão passou e passa pelo parlamento”, acrescenta.

Essa produção legislativa não conta somente a história do parlamento mato-grossense, mas o caminho percorrido por mato-grosso nestes últimos 170 anos, como a Lei de 1888 que incentivava a exportação de algodão para o mercado estrangeiro, a de 1898 que criava o imposto exportação sobre pena de garça e na mesma lei determinava a proteção dessa ave, assim como a de 1924 que regulamentava a exportação de couro de jacaré, ou a que criou o BEMAT e a que hoje criou o Banco de Fomento.

“Desta feita é que não se trata de tema específico. Nosso acervo possibilita a pesquisa em toda as área do conhecimento, de jornalismo à medicina, de economia às letras. O fato é que nosso cliente tem um único perfil em comum: o prazer de buscar o conhecimento em fonte primária que poderá confirmar ou desmentir uma fonte secundária que já até pode estar sedimentada de forma equivocada ou não”, conclui Isis Catarina.

Mais Informações
Secretaria de Imprensa da Assembléia Legislativa Fones: 613-2553

---