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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Segunda-feira, 3 de setembro de 2001 00h00


AL DISCUTE ATENçãO AOS DEPENDENTES QUíMICOS

AL discute atenção aos dependentes químicos

FLÁVIO GARCIA / Secretaria de Comunicação Social



A Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso, através da Comissão de Direitos Humanos, realiza Audiência Pública com a finalidade de discutir a “Atenção aos familiares e usuários de drogas em Mato Grosso. A discussão será amanhã (4), às 14 horas, no Plenarinho da Casa.

Como resposta às necessidades das pessoas que caem nas armadilhas da dependência de drogas e ao clamor de seus familiares por socorro, é que o Presidente da Comissão de Direitos Humanos da AL, deputado estadual Gilney Viana(PT), chama a atenção da sociedade, com a realização desta Audiência Pública. “Multiplicam-se pelo estado ambulatórios, casas de acolhida que visam a recuperação dos usuários de drogas, porém sem se beneficiar de instrumentos legais, e muitas vezes para a sua manutenção ficam a mercê da boa vontade de ajuda externa , ou seja, da caridade propriamente dita” disse Viana.

O Presidente da Comissão defende a obrigatoriedade da criação e o funcionamento dos Conselhos Estaduais e Municipais de Entorpecentes. “Os Governadores, os Prefeitos, as Assembléias Legislativas e as Câmaras Municipais são os primeiros responsáveis pela implantação e funcionamento desses conselhos”.

Entre os questionamentos que serão propostos, está o não cumprimento de garantias previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, que no seu artigo 101, afirma que os poderes constituídos têm por dever legal criar e estimular a formação de unidades de tratamento e recuperação de dependentes de drogas para garantir a saúde dos jovens. “Os dependentes químicos em sua grande maioria são os jovens, devemos nos preocupar com a saúde e bem estar da população jovem”disse Viana.

Em Mato Grosso existem várias entidades que trabalham com usuários de drogas e seus familiares. Entre elas, Amor Exigente; AA -Alcoólicos Anônimos; NA- Narcóticos Anônimos e Conselho Estadual de Entorpecentes. “Todos com boa atuação no estado, porém carentes de um direcionamento conjunto para uma política mais agressiva, acentuada e compartilhada contra o narcotráfico”.

Segundo Viana, dados da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, revelam que o narcotráfico movimenta cerca de US$ 400 milhões por ano. Apesar de sua clandestinidade, seu poder alcança muita gente, tanto na fase de produção e de industrialização, quanto nos inúmeros depósitos para a distribuição. Sua imensa malha integra produtores, agentes financeiros, traficantes e consumidores.

Secretaria de imprensa
com assessoria de gabinete
Mais informações 613-2632 Em 03.09.2001


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