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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 5 de julho de 2002 00h00


AL NãO ABRE ESPAçO PARA SETOR PRODUTIVO

AL não abre espaço para setor produtivo

MARIA NASCIMENTO / ALMT



Pires, representante da classe produtora na AL, fala sobre as dificuldades e conquistas ao setor Novos representantes do setor produtivo vão disputar espaços na Assembléia Legislativa, em eleições de seis de outubro próximo. A disputa acirrada gera expectativas de aumento das conquistas para o segmento. O produtor rural Moisés Sachetti e o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Zeca D’ Ávila, confirmaram candidatura a deputado estadual. O primeiro pelo PSDC e o segundo pelo PFL. Ambos se eleitos devem enfrentar as mesmas dificuldades dos parlamentares que representam a classe produtora do Estado, no Palácio Filinto Müller. As “barreiras” impedem o desenvolvimento das áreas agrícolas.

O deputado pefelista Moacir Pires, desde 1999, luta contra o “rolo compressor” liderado pela base governista, para conseguir aprovação de projetos e emendas que beneficiam os pequenos e médios empresários do ramo. “Não é fácil representar o setor produtivo na AL, pois os deputados que deveriam nos ajudar como Renê Barbour (PSDB), proprietário de fazendas e o Zé Carlos de Freitas (PPB), dono de frigorífico, votaram contra o Fundo de Transporte e Habitação (Fethab). Esses sim, foram eleitos e viraram as costas para os problemas dos produtores”.

Moacir Pires, representante da classe produtora na AL, foi um dos quatros deputados da oposição que votou contra o Fethab. O Fundo recolhe atualmente quase R$ 90 milhões ao ano e o dinheiro não vem sendo aplicado de forma transparente. “Recebemos muitas reclamações, por isso, solicitamos vários pedidos de informações para saber onde é aplicado o recurso, mas até o momento o Estado não nos deu uma resposta”.

Para o setor produtivo, o parlamentar conquistou “com muito esforço” uma emenda para construção de casas populares na zona rural. A proposta já vem sendo feita em parceria com Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). “Estamos fixando o homem no campo dando condições de moradia”. Pires também teve seu projeto que cria a Brigada Aérea de Incêndio, iniciativa visando proteger a Bacia Pantaneira, diminuindo os focos de incêndio e a emenda do Propeixe, que incentiva o trabalho dos psicultores, aprovados pela maioria do Plenário.

“Além dessas ações, fizemos projetos da Lei das Queimadas cobrando do governo o acerramento nas rodovias, isenção do IPVA dos carros álcool, ou seja, tentamos na medida do possível representar bem nossos produtores. Infelizmente, é uma luta solitária”, afirma Moacir.
Juliana Velasco
Em:05.07.2002


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