Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006 15h35
Alunos carentes terão incentivo para cursar ensino
Programa amplia o acesso à universidade e deve resultar na melhoria da qualidade de mão-obra em todo o estado
MARIA NASCIMENTO / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO
Oriundo do segmento da educação, Eliene Lima explicou que atualmente milhares de estudantes mato-grossenses ao serem reprovados em universidades públicas como a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ou na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), desistem de cursar o nível superior por que não dispõem de recursos para freqüentar uma instituição privada, de arcarem com os altos custos das mensalidades.
Pela proposta, o Estado entra com 50% do valor da mensalidade, a entidade escolar com 20% e o estudante com o restante, 30%. Como contra partida, o aluno devolve o investimento por meio de serviços realizados durante o curso, em locais, entidade e instituições públicas.
Na opinião de Lima, o programa resultará em melhoria da qualidade de mão-de-obra no estado: “Trata-se de investimento e não gasto. Além de ajudar esses jovens de baixa renda o Estado ganha também, na qualidade, já que a formação profissional de Mato Grosso receberá uma melhoria”.
Segundo Lima, em consulta direta em uma sala do terceiro ano do Ensino Médio, de escola pública com 45 alunos, foi verificado que apenas sete tinham condições financeiras para cursar o ensino superior em uma instituição privada. É este o principal argumento que os parlamentares vão utilizar agora para sensibilizar o governo. É que esta é a terceira tentativa do parlamento mato-grossense de instituir o programa que, por outras duas vezes, esbarrou na alegação de poucos recursos na pasta da educação.
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