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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 11 de março de 2005 15h31


A ASSOCIAçãO DE PAIS E AMIGOS DO AUTISTA DE CUIABá (AMA) PODERá GANHAR NOS PRóXIMOS MESES UMA SEDE PRóPRIA PARA A ENTIDADE. O DEPUTADO JOãO MALHEIROS (PPS) APRESENTOU UM PROJETO DE LEI QUE DECLARA DE UTILIDADE PúBLICA ESTADUAL A ASSOCIAçãO...

AMA pede a poderes ajuda de construção de clínica

Deputado João Malheiros prometeu apoio nas negociações junto à prefeitura de Cuiabá e ao Governo do Estado

JOSÉ LUIS LARANJA / SECRETARIA DE IMPRENSA



A Associação de Pais e Amigos do Autista de Cuiabá (AMA) poderá ganhar nos próximos meses uma sede própria para a entidade. O deputado João Malheiros (PPS) apresentou um projeto de lei que declara de utilidade pública estadual a Associação.

“Com um local e estrutura adequada, a Associação poderá trabalhar melhor em prol dos autistas”, explicou Malheiros, que espera nos próximos dias se encontrar com o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, para definir o local da nova sede. Nesta semana, membros da Associação representada pelo presidente, João Capistrano, estiveram no gabinete do deputado reivindicando apoio para estruturar a sede.

“É um sonho antigo e o objetivo é ter no local um psicólogo e terapeutas para o tratamento adequado”, afirmou Capistrano. A Associação é uma entidade educacional e necessitará de um terapêutico e clínica, de utilidade pública municipal ou estadual, sem fins lucrativos. A entidade tem como objetivo criar programas educacionais de adaptação e integração social a crianças autistas.

Atualmente, a Associação atende na rua Botafogo, 185, Jardim Guanabara, mas não conta com uma clínica equipada. “O início de um trabalho interdisciplinar e bem estruturado deve iniciar logo que se tem o diagnóstico da criança, e ao mesmo tempo que inicia-se o trabalho de esclarecimento, orientação e apoio familiar, mas a Associação não possui todos esses detalhes”, revelou o presidente da AMA.

Para o deputado, a Associação necessita urgente de um local para a construção da clínica. “Os procedimentos educacionais para autistas, precisam ter como princípio a integração, a funcionalidade, a produtividade e a independência, para isso, vamos conversar com o prefeito Wilson Santos (Cuiabá) e também com o governador (Blairo Maggi) com o objetivo de ganhar um terreno e aí, construir a sede”, prometeu Malheiros.

De acordo com dados da AMA, as propostas educacionais devem explorar o uso de recursos auxiliares, onde cada área deve ter um programa geral e cada aluno segue um programa individual. A educação altamente estruturada, voltada para o desenvolvimento de habilidades, tem se mostrado muito eficiente em todo o mundo e também precisamos desenvolver ao máximo habilidades sociais, funcionais e de linguagem. Para isso tudo, necessitamos de um local com equipamentos e profissionais”, destacou Capistrano.

Como pode ser feito o tratamento Terapêutico - Faz parte do trabalho interdisciplinar; os atendimentos de fonoaudiologia e musicoterapia.O atendimento psicológico é feito por orientação de professores de psicologia.

Clínico - A avaliação clínica dos alunos, bem como o controle medicamentoso (daqueles que fazem uso de medicamentos) é feito por um psiquiatra ou outro profissional que a família prefira. Orientação e esclarecimento às famílias dos alunos - Mensalmente, as famílias se reúnem com a coordenadora técnica para discutirem questões relacionadas ao autismo, bem como receberem orientações específicas sobre seus filhos e trocarem informações. Quanto mais envolvidas as famílias estiverem com o trabalho, mais eficaz será o tratamento.

Algumas mães (que optaram por este atendimento) fazem terapia de grupo ou individual com psicólogo.

Esclarecimento a comunidade em geral - Ainda hoje o autismo é apenas parcialmente conhecido pelos médicos e totalmente ignorado por grande parte da população. A AMA preocupa-se em fazer chegar a estas pessoas, folhetos, folders e tablóides que falam sobre autismo, no intuito de esclarecer a população sobre este intrigante tema.

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