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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 21 de outubro de 2003 16h05


ESTUDOS INDICAM QUE MAIS DE 40% DAS FLORESTAS BRASILEIRAS FORAM PERDIDAS NOS DOIS úLTIMOS ANOS EM COMPARAçãO A 2000 E QUE ENTRE OS NOVE PAíSES QUE COMPõEM A AMAZôNIA, O BRASIL é O PAíS QUE MAIS PERDEU FLORESTAS E BIODIVERSIDADE. ESSE é UM DADO PREOCUPANTE, DADA AS FUNçõES DAS áRVORES, DESDE A PAISAGíSTICA, DE SOMBRA, A ABSORçãO DOS RAIOS SOLARES...

Arborização com plantas nativas em ruas e jardins

Entre os nove países que compõem a Amazônia, o Brasil é o que mais perdeu florestas e biodiversidade

CREUZA MEDEIROS / ASSESSORIA DE IMPRENSA DE GABINETE



Estudos indicam que mais de 40% das florestas brasileiras foram perdidas nos dois últimos anos em comparação a 2000 e que entre os nove países que compõem a Amazônia, o Brasil é o país que mais perdeu florestas e biodiversidade.

Esse é um dado preocupante, levando em conta as muitas funções das árvores, que vão desde a função paisagística, à proteção das lavouras contra ventos, de sombra, fornecimento de alimentos e especialmente nas cidades, são as árvores responsáveis pela absorção de parte dos raios solares.

Pensando nisso, o deputado Ságuas Moraes (PT), apresentou na Assembléia Legislativa projeto de lei que prevê que o plantio de 30% das mudas utilizadas em lugares públicos deverão ser de árvores da flora nativa (nascida espontaneamente no ecossistema da região).

A flora nativa mato-grossense é uma das mais ricas do Brasil, com três ecossistemas distintos: Cerrado, Pantanal e Floresta Amazônica. Ver ruas e jardins com mais ipê-amarelo ou ipê-do-campo, por exemplo, é uma das intenções do deputado. Considerada árvore símbolo do Brasil, o ipê é uma espécie facilmente encontrada emMato Grosso. Embora isso ocorra, essa espécie é pouco usada na arborização urbana.

"Pretendemos com este projeto garantir minimamente às gerações futuras, principalmente à urbana, o direito de conhecer e conviver com a flora local nativa", declara Ságuas. Outro argumento é que em algumas regiões do Estado a flora nativa quase desapareceu. Nas praças, ruas e jardins das são encontradas com mais freqüência espécies exóticas trazidas de outros países, com maior dificuldade de adaptação. A facilidade de adaptação das espécies nativas são outra justificativa para validar o referido projeto.


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