Na busca pela qualidade dos serviços prestados à sociedade mato-grossense, a Assembléia Legislativa reiniciará os trabalhos parlamentares em fevereiro, lançando mão do Plano Estratégico (PE) previsto para 2004-2006.

O objetivo é promover mudanças que ofereçam oportunidades para quebra de paradigmas e que aumentem o reconhecimento do Legislativo estadual como instituição moderna, dinâmica e eficaz, e referência cada vez maior na representação dos anseios da sociedade.

Além disso, vai proporcionar melhorias nos sistemas de organização e gestão; utilização de tecnologias modernas para aumento da qualidade dos serviços prestados; fortalecimento da integração com a sociedade e melhor atendimento aos públicos interno e externo.

“O Planejamento Estratégico, que representa a modernização da Assembléia Legislativa, vai servir de base para uma sociedade ainda mais participativa. Ele facilitará a firmação de parcerias da instituição com outros órgãos de maneira que, fortaleçam os projetos elaborados pelo Legislativo. Além disso, é um método necessário para toda empresa que deseja se modernizar e será executado em consonância com o modelo de gestão voltado para resultados”, afirmou o primeiro secretário da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa (PMDB).

Elaborado em 45 dias sob a supervisão da Mesa Diretora, da Presidência e Primeira Secretaria e sob a coordenação da Secretaria Geral, além de técnicos e gerentes, o plano possibilitou o levantamento de dados para que o Legislativo possa contribuir ainda mais com a sociedade.

“A intenção é priorizar ações e estabelecer metas para que possamos responder às necessidades da Assembléia Legislativa. Ela trabalha para atender os anseios da população”, afirmou o coordenador do Plano Estratégico, professor Abílio Camilo Fernandes Neto, ao explicar que o prazo previsto para a conclusão da elaboração será dia 19 deste mês. “Após a aprovação da Mesa Diretora, a proposta será imediatamente implementada em todos os setores da Casa”, antecipou.

Fernandes Neto argumentou que, entre as mudanças, o atendimento aos públicos interno e externo é um dos itens importantes no relatório. “Vamos provocar uma dinâmica maior entre as unidades da própria instituição”, disse, ao complementar que o plano será direcionado pelo modelo PDCA (método para atingir resultados).

Para o presidente da Assembléia, deputado José Riva (PTB), como em qualquer outra instituição o planejamento é prioridade no processo de modernização da Casa e dos servidores. “A Mesa Diretora optou pelo Plano Estratégico por entender que é a forma de dinamizar os trabalhos legislativos e consolidar a mudança como uma ação global, que construa caminhos na busca de um comprometimento com os interesses da sociedade”, afirmou.

Capacitação

Para elaboração do programa, o Legislativo definiu primeiramente as metas. Em seguida - já na segunda fase - serão traçados os planos de ação. O coordenador esclareceu também que o projeto vai valorizar ainda mais o trabalho do servidor. Ele será avaliado a cada três meses por meio de planilhas. “Aqueles que produzirem serão valorizados no Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS)”, ressaltou Fernandes Neto.

Pelo planejamento, a Escola do Legislativo dará continuidade ao processo de aperfeiçoamento dos servidores conforme prevê o relatório do PE. “Ela será importante para a capacitação dos funcionários da Casa”, informou o coordenador.

Em 2003, a escola promoveu diversos cursos. Entre eles, Inglês, Espanhol, Informáticas Básica e Avançada, Pré-Vestibular, Primeiros-Socorros, Atendimento ao Público, Redação Oficial e Planejamento Orçamentário Familiar. Também sobre o Orçamento Público e a Lei de Responsabilidade Fiscal - estes últimos no sistema de ensino à distância, em parceria com o Programa Interlegis.

Método

Para obter êxito no planejamento, a instituição estabeleceu 17 estratégias que estabelecem quais serão os caminhos e os programas de ação que devem ser seguidos para que sejam alcançados os objetivos. Do qual se destaca a meta global que visa atingir em 85%, até dezembro de 2006, a satisfação da sociedade em relação aos serviços prestados.

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