Quarta-feira, 19 de janeiro de 2005 15h12
DAR CONTINUIDADE AO CICLO DE DEBATES EM TORNO DA PROPOSTA DO ZONEAMENTO SóCIO-ECOLóGICO-ECONôMICO (ZEE) é UMA DAS PRIORIDADES DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA NESTE SEMESTRE. O OBJETIVO é DISCUTIR AS DIRETRIZES TéCNICAS DE PLANEJAMENTO VOLTADAS PARA O FOMENTO, E A ADEQUAçãO OU REDIRECIONAMENTO DE ATIVIDADES ECONôMICAS, PRODUTIVAS E CONSERVACIONISTA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTáVEL...
Assembléia vai priorizar debates sobre ZEE
Para o deputado Dilceu Dal Bosco, as discussões vão resultar numa proposta coerente e que atenda o uso racional dos recursos naturais de Mato Grosso
ITIMARA FIGUEIREDO / SECRETARIA DE IMPRENSA
Para o deputado Dilceu Dal Bosco (PFL) a proposta que foi encaminhada pelo Executivo à Assembléia não é interessante para as áreas produtoras de Mato Grosso. “Nas regiões onde a terra é propícia ao cultivo, ele – o ZEE – não é importante”, afirmou o parlamentar. No entanto, ele garantiu que o Legislativo vai promover as discussões com todos os segmentos envolvidos para “arredondar” o projeto.
“Vamos exercer o nosso papel e debater com a sociedade, em cada região e município. Dessa forma teremos uma proposta coerente e que atenda o uso racional dos recursos naturais de Mato Grosso”, disse Dilceu.
O senador Jonas Pinheiro (PFL), que participou da palestra sobre ICMS na Associação Mato-grossense de Municípios (AMM), explicou que a proposta é fruto da Medida Provisória que já se arrasta por 10 anos. Ele disse que a MP 2166 – que trata do Código Florestal do Brasil – é o “calcanhar de Aquiles” do Estado. “Ela é injusta com a nossa região e com os proprietários de terras de Mato Grosso”, observou Jonas.
Segundo ele, a MP que deve ser votada ainda neste semestre no Senado Federal dará condições de liberdade para que os Estado façam o seu zoneamento. A exemplo de Rondônia, que mesmo tendo o projeto pronto, não pode executá-lo porque a proposta não foi liberada por meio da MP. De acordo com o senador, o ZEE deve ser feito in loco, de acordo com a realidade de cada região, por meio de entendimentos oriundos de audiências públicas para estabelecer qual o percentual da terra a ser utilizado em cada município.
“O zoneamento é necessário e precisa acontecer”, afirmou o prefeito de Feliz Natal, Manuel Messias Sales, acrescentando que seu município e todo Mato Grosso vão sair ganhando com a aprovação do Zoneamento Ambiental.
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