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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 29 de outubro de 2003 11h50


Atendimento de saúde aos PMs está sob risco

A deputada Verinha, do PT articulou a ida dos oficiais médicos da PM ao Legislativo

SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE



O Quadro de Saúde da Polícia Militar pode ser extinto. Este risco está presente numa proposta de reformulação do Estatuto Polícia Militar que está em tramitação no Executivo. A medida prejudicaria o atendimento médico e odontológico que hoje beneficia cerca de 26 mil pessoas, entre praças da PM, bombeiros militares, dependentes e inativos do setor. A preocupação nesse sentido foi levada na manhã desta quarta-feira aos deputados estaduais por uma comissão de oficiais da PM que atuam no atendimento de saúde da corporação.

A ida da comitiva de oficiais ao Legislativo foi coordenada pela deputada Verinha Araújo, do PT. Os PMs da área médica foram recebidos por oito deputados na sala de Imprensa da Assembléia. O presidente do Poder Legislativo, deputado José Riva (PTB), se comprometeu em agendar uma audiência com o secretário de Administração, Marcos Machado, para, juntamente com uma comissão de oficiais, discutir o problema. Para ele, a proposta do governo é “polêmica” e o preferível seria buscar um consenso ente as necessidades do setor e os interesses do governo do estado.

A médica da PM, Iraci Lukenczuk, disse aos parlamentares que, caso a proposta do governo seja aprovada, Mato Grosso estará na contra-mão do que acontece nos demais estados brasileiros, onde o atendimento médico específico aos PMs está sendo fortalecido. De acordo com ela, levantamentos mostram que os PM são principalmente atingidos por problemas ortopédicos e psicológicos, necessitando de um atendimento diferenciado. Segundo a deputada Verinha, o interesse do governo do estado é tirar os militares de uma assistência privada para a qual hoje contribuem e inseri-los no Mato Grosso Saúde, entidade que irá substituir o Ipemat. “O governo quer acertar corrigindo o que considera um problema, mas erra em propor a extinção do serviço de saúde do setor”, disse. Com a aprovação da proposta do governo, os 44 oficiais que hoje atuam no setor iriam se aposentando, sem que fossem sendo substituídos.

Além de Riva e Verinha, também participaram da reunião os deputados Ságuas Moraes, do PT, J. Barreto e Juliano Jorge, do PL, Zeca Dávila, Dilceu Dal Bosco e Joaquim Sucena, do PFL e Alencar Soares, do PTB.

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