Terça-feira, 14 de junho de 2005 11h24
Atividade faz parte da história
Mato Grosso ocupa a 18ª posição no cenário mineral brasileiro e está calcada principalmente na extração do ouro e diamente
ADEILDO LUCENA / SECRETARIA DE IMPRENSA
Fabris, que ultimamente tem dedicado grande parte do seu tempo no Parlamento mato-grossense à questão mineral no estado, lembra que esse setor vem contribuindo de maneira especial com a economia regional. Segundo o deputado, a mineração faz parte da própria história do estado que, a partir da segunda década do século XVI, recebeu várias expedições em busca do ouro. O metal já era conhecido e utilizado pelos nativos da região em utensílios.
Segundo dados do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), Mato Grosso ocupa hoje a 18ª posição no cenário mineral brasileiro e está calcada principalmente na extração do ouro e diamante. A propósito, a participação do PMMt - Produto Mineral de Mato Grosso em relação ao PMB - Produto Mineral Brasileiro (soma de toda a produção mineral oficial do Brasil), é ainda muito pequena, em torno de 0,21%. Uma média que se torna ainda mais preocupante se comparada com a participação do PMB no PIB nacional que é da ordem de 25%.
Paradoxalmente, essa comparação injeta uma boa dose de otimismo na assessoria do deputado Gilmar Fabris. A avaliação é de que ela demonstra que há um potencial interno ainda pouco explorado e que poderá proporcionar crescimento real muito grande para o estado, dependendo basicamente da implantação de políticas que estimulem investimento nos setores potenciais.
A boa notícia é que a economia mineral no estado vem se diversificando com a produção de minerais importantes para o desenvolvimento regional. O calcário dolomítico, utilizado em grande escala na agropecuária como corretivo da acidez do solo e o calcário calcítico, insumo fundamental para a indústria de cimento, além da sua utilização como corretivo, são bons exemplos dessa mudança.
Dessa forma, conforme avaliam os próprios órgãos governamentais, estaduais e federais, ligados ao setor, o deputado Gilmar Fabris acredita que o setor mineral em Mato Grosso poderá crescer em termos qualitativos e quantitativos. E esse crescimento ressalta Fabris, poderá contribuir com o processo de desenvolvimento regional e aumentar a oferta de produtos para induzir o crescimento industrial. Basta lembrar que rochas ornamentais, materiais agregados para a construção civil (areia, brita e argilas), e a revelação de um novo potencial para metais (zinco, chumbo, cobre, prata e níquel), além de mineirais industriais (caulim e argilas industriais) e água mineral e termal completam o quadro dos bens minerais conhecidos e explorados no estado.
Atualmente, a base de dados de recursos minerais de Mato Grosso constitui um acervo total cadastrado de 428 jazimentos e representa diferentes substâncias minerais agrupadas de acordo com a sua classificação utilitária: gemas, rochas e minerais industriais e minerais energéticos. E fáceis de ser consultados.
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