A deputada estadual Vera Araújo (PT) esteve reunida com funcionários aposentados da Educação para tratar sobre o corte nos vencimentos pagos pelo Governo do Estado.Durante a reunião realizada no plenarinho da Assembléia Legislativa, Verinha questionou o embasamento a extinção do adicional, que significava um acréscimo de 20% sobre o salário desses servidores. “Vamos levar as discussões adiante Apara garantir que a recomposição volte a vigir”, garantiu a parlamentar.

Os funcionários reivindicam a volta do benefício intitulado ‘ Adicional de Fim de Carreira’ concedido àqueles que se aposentaram antes de 1998; benefício este cortado sem aviso prévio por parte da Secretaria de Estado de Administração. “É vergonhoso isso que fizeram com os professores. São pessoas que passaram 20 ou 30 anos em sala de aula e que agora tem uma redução dessas na aposentadoria. Não vamos nos calar”, disse a deputada.

Segundo a parlamentar, este adicional foi incorporado ao salário dos aposentados da Educação Pública pela Lei Complementar 50/98. A grande preocupação é que o recurso, segundo alegação da própria categoria, vinha sendo utilizado para pagamento de planos médicos e compra de medicamentos.

Há cerca de um mês, a deputada esteve reunida com o secretário de Estado de Administração Geraldo de Vitto reivindicando os documentos que embasaram o corte. Para ela, não há como justificar a ação. “Ele apenas me apresentou pareceres feitos por estagiários de Advocacia”, disse Vera. “Eu esperava que o secretário justificasse com algo mais sólido, como um parecer da Procuradoria Geral do Estado ou uma decisão do Tribunal de Justiça”, explicou.

Sintep
Verinha aproveitou a ocasião para aplaudir a iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (Sintep) em lançar a Cartilha Salarial dos Trabalhadores da Educação. A cartilha, que está sendo distribuída em todo o Estado, traz todas as informações sobre o histórico salarial da categoria, e ainda, o embasamento matemático que levou os professores a reivindicarem 16,36% de reposição, colocando o poder salarial de compra de hoje aos praticados em 1998. “A cartilha servirá como a principal ferramenta de informação para os profissionais da Educação, e para os demais tomarem conhecimento de como está a situação dos professores”, disse. Inicialmente foram impressos 45 mil exemplares.

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