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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 19 de maio de 2004 11h35


SOLICITAçãO NESSE SENTIDO FOI APRESENTADA NA SESSãO NOTURNA DE TERçA-FEIRA PELA DEPUTADA VERINHA ARAúJO, DO PT. NO ANO PASSADO, ELA OBTEVE A APROVAçãO DE UMA MOçãO DE CONGRATULAçõES AOS ORGANIZADORES E PARTICIPANTES DA PRIMEIRA PARADA GAY REALIZADA EM CUIABá, NO MêS DE JUNHO...

Audiência pode debater diversidade sexual

Solicitação nesse sentido foi feita pela deputada Verinha Araújo, do PT

SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE



A Assembléia Legislativa poderá realizar uma Audiência Pública para discutir a diversidade sexual e a sua manifestação anual denominada “Parada do Orgulho Gay”. Solicitação nesse sentido foi apresentada na sessão noturna de terça-feira pela deputada Verinha Araújo, do PT. No ano passado, ela obteve a aprovação de uma Moção de Congratulações aos organizadores e participantes da primeira Parada Gay realizada em Cuiabá, no mês de junho. Caso aprovada, a audiência ocorrerá no dia 17 de junho.

As manifestações conhecidas como “Parada Gay” ocorrem em diversas partes do mundo, em função das comemorações do Dia Internacional do Orgulho Gay, no dia 28 de junho. Atualmente a parada é conhecida como “Parada do Orgulho de Gays, Lébicas, Bissexuais e Transgêneros (GLBT).

Em Cuiabá, a primeira Parada Gay foi realizada no dia 27 de junho, ruas centrais da cidade e reuniu, segundo estimativas, cerca de duas mil pessoas.

Em São Paulo, a 8º Parada GLBT está marcada para o dia 13 de junho. No ano passado, a parada local foi considerada a terceira maior do mundo, com aproximadamente um milhão de participantes. A estimativa é que a parada paulistana só seja inferior às paradas de São Francisco (EUA) e Toronto (Canadá).

No ano passado, Verinha pediu a aprovação da Moção de Congratulação aos parlamentares como forma de o Poder Legislativo de Mato Grosso se posicionar contra o preconceito e discriminação a que os homossexuais têm sido vítimas no país. De acordo com Verinha, o homossexual é um cidadão como outro qualquer, que deve ser respeitados em seus direitos, o que não vem ocorrendo. “Ninguém deveria ser discriminado em função de sua orientação sexual”, defendeu a deputada. Na ocasião, somente os deputados integrantes da Bancada Evangélica votaram contra a proposta.

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