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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 15 de junho de 2004 10h28


Audiência Pública debate Diversidade Sexual

A audiência foi requerida pela deputada Verinha Araújo, do PT

SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE



A Assembléia legislativa promove nesta quinta-feira (17/06) uma Audiência Pública para tratar da diversidade sexual e sua manifestação anual denominada “parada Gay”. A audiência foi requerida pela deputada Verinha Araújo, do PT e será realizada no Plenarinho do Poder legislativo, a partir das 14h. No dia 18 (sexta-feira), será realizada a 2º Parada da Diversidade Sexual de Cuiabá. O evento acontece na Praça Santos Dumont, a partir das 15h.

As manifestações conhecidas como “Parada Gay” estão ocorrendo em diversas partes do mundo, em função das comemorações do Dia Internacional do Orgulho Gay, no dia 28 de junho. Atualmente a parada é conhecida como “Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (GLBT)”. Em São Paulo, esta semana (dia 13/06), foi realizada aquela que foi considerada a maior a maior parada gay do mundo. De acordo com dados da Polícia Militar e da Associação do Orgulho GLBT, mais de um milhão de pessoas participaram do evento. Este número superaria o de participantes das Paradas Gays de Nova York (um milhão de pessoas) e de Toronto, no Canadá (900 mil pessoas), promovidas no ano passado.

A primeira Parada Gay de Cuiabá foi realizada no dia 27 de junho, nas ruas centrais da cidade e reuniu, segundo estimativas, cerca de duas mil pessoas. A Parada da Diversidade Sexual deste ano terá início às 15h, na Praça Santos Dumont e término às 18h, na Praça Alencastro, local de realização de um show.

No ano passado, Verinha obteve a aprovação de uma Moção de Congratulação à “parada”, como forma de o Poder Legislativo de Mato Grosso se posicionar contra o preconceito e discriminação a que os homossexuais têm sido vítimas no país. De acordo com Verinha, o homossexual é um cidadão como outro qualquer, que deve ser respeitados em seus direitos, o que nem sempre vem ocorrendo. “Ninguém deveria ser discriminado em função de sua orientação sexual”, defendeu a deputada.

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