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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 10 de novembro de 2004 09h03


Aumenta participação feminina na política

Deputada Verinha Araújo (PT) disse que a videoconferência servirá para fazer uma análise geral da participação da mulher na política em todos o país

ADRIANE RANGEL / SECRETARIA DE IMPRENSA



Um balanço feito após a eleições em Mato Grosso pela deputada Verinha Araújo (PT) constatou que a participação das mulheres nas eleições de 2004 a cargos políticos no estado cresceu muito pouco.

Verinha criticou que o sistema eleitoral ainda tem preconceitos na participação efetiva da mulher na política e que isso refletiu nos resultados eleitorais. Esse foi um dos temas abordados durante a videoconferência na interlegis ontem (9), onde o tema principal foi “Lugar de Mulher é na Política”, promovida pela Bancada Feminina do Congresso Nacional e pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA).

A deputada disse que a videoconferência servirá para fazer uma análise geral da participação da mulher na política em todos o país.

“Servirá para fazer uma análise mais científica, pelo fato da mulher estar ainda com raízes patriarcais, escravocatas e do ponto de vista cultural e ideológico”, comentou a parlamentar, ao ratificar que as mulheres tem que ser comprometida com as transformações nas reivindicações e em seus projetos e conscientizar da importância do papel da mulher no processo politico.

Verinha acrescentou também que as mulheres não tem obtido por parte dos partidos prioridade nas disputas eleitorais. Ela entende que falta financiamento adequado para a disputa eleitoral e também o número de cotas suficientes para as mulheres.

A socióloga do Centro Feminista de Brasília, Giane Bosseli disse que a participação das mulheres nas eleições municipais não foi muito expressiva. Ela apontou dados estatísticos da participação nas eleições municipais.

“Se elegeram 6.555 mulheres apenas, em 29% das cidades não houve nenhuma mulher eleita. Outro dado importante é que em 24 cidades do país não lançaram nenhuma mulher a cargo político esse ano”, analisou, ao complementar que isso significa que as mulheres não estão tendo apoio político e financeiro.

Bosseli citou sugestões para efetivar e aumentar o número de mulheres na política, dentre elas; financiamento exclusivo para as mulheres, e um trabalho de conscientização para que a política seja feita de forma paritária.

“52% da população são mulheres temos que ter obrigações políticas e públicas com a sociedade. È preciso ter um poder político de igual para igual entre homens e mulheres” justificou a deputada federal e presidente da comissão do ano da mulher no Senado Federal deputada Serys Slhessarenko.

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