O deputado estadual Hermínio J. Barreto (PL), fez um apelo à Ordem dos Advogados Seccional Mato Grosso e ao Ministério Público estadual para punirem os advogados Anatalicio Vilmaior, Renato Marcelino Dolce de Souza e Adilon Pinto da Silva, por ameaçarem de morte Cristina da Silva Oliveira, após ela ter denunciado suposta compra de votos, na última eleição em Rondonópolis.

Enquanto isso, o Diretório Municipal do Partido Liberal em Rondonópolis já entrou com uma representação junto à Ordem dos Advogados do Brasil contra os três advogados, que trabalharam como assessor jurídico da campanha de Adilton Sachetti (PPS), à prefeitura do município.

Em declaração registrada em cartório, Cristiane disse que os advogados também teriam ameaçado de morte seu ex-marido. “Porque você assinou aquela declaração pro lado de lá! Com esse seu ato de traição o Adilton vai ser cassado, e você vai ser processada criminalmente por ter declarado que fez compra de voto”.

Barreto disse que Mato Grosso não pode voltar ao passado, décadas de 30 e 40, e advogados pressionarem as pessoas na base do tiroteio. “Nós não aceitamos isso, de advogados que sabem como é a lei constranger e ameaçar de morte uma cidadã rondonopolitana, que por meio de uma declaração e uma escritura pública de ter declarado arrependida de ter vendido o seu voto”, destacou.

O parlamentar disse ainda que é inadmissível que os advogados cerceassem o estado de direito democrático de Cristina Oliveira, para obter de forma selvagem a mudança de seu pronunciamento.

Além disso, Barreto afirmou que o Partido Liberal já entrou com uma denúncia de queixa-crime contra Nelson Pereira Lopes, a candidata a vereadora do município Nice Maria, contra a coligação do candidato a prefeitura de Rondonópolis Adilton Sachetti para provarem que o deputado federal Wellington Fagundes (PL) já cometeu algum tipo de crime em todo o território brasileiro.

“Voltaremos aqui com Certidões federal, estadual e municipal para mostrar que a vida de Wellington Fagundes é pautada pela transparência, por isso precisa ser mais respeitada. Eles terão que provar se o deputado federal tentou extorquir pessoas da sociedade mato-grossense”, disse.

Em seu pronunciamento, J. Barreto se mostrou tranqüilo porque disse acreditar na seriedade do Ministério Público, da OAB e da Justiça Eleitoral de Mato Grosso.

“Não posso consentir que três advogados vão à casa de uma mulher grávida para ameaçá-la de morte. O que o PL busca é que essa mulher não passe por esse tipo de privação, ao tentar arrancar dela uma declaração à força. Talvez Adilton não saiba das ações de seus advogados. Eles estão fazendo esse terrorismo em Rondonópolis”, disse.

Em relação, ainda, à ameaça de morte, J. Barreto, afirmou que Cristina Oliveira “não iria criar um fato de ameaça de morte”. Segundo o parlamentar, os advogados foram até a casa Cristina e que existem provas da visita deles.

“Há provas sobre isso, para tirar da cabeça dela qualquer declaração sobre a compra de votos. É uma questão de ética e a OAB precisa apurar a conduta desses advogados”, disse.

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