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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 26 de abril de 2006 16h20


UM HOSPITAL QUE TRATA DE PACIENTES COM INSUFICIêNCIA RENAL PRECISA SER IMPLANTADO COM URGêNCIA NO MUNICíPIO DE TANGARá DA SERRA. O ALERTA FOI DADO PELO DEPUTADO J. BARRETO (PL) ATRAVéS DE UMA INDICAçãO AO SECRETáRIO DE ESTADO DE SAúDE, AUGUSTINO MORO...

Barreto propõe Centro de Hemodiálise para Tangará

O parlamentar defende a construção de um centro de hemodiálise em Tangará da Serra

ADRIANE RANGEL / Assessoria de Gabinete



Um hospital que trata de pacientes com insuficiência renal precisa ser implantado com urgência no município de Tangará da Serra. O alerta foi dado pelo deputado J. Barreto (PL) através de uma indicação ao secretário de Estado de Saúde, Augustino Moro, onde se propõe a criação de um Centro de Hemodiálise. Ao todo, 27 pacientes precisam se deslocar a capital (Cuiabá) pelo menos três vezes por semana para se submeterem ao tratamento.

“Essa unidade de tratamento vai suprir uma premente necessidade dos moradores da região e municípios vizinhos. Atualmente, esses pacientes são submetidos a deslocamentos, sempre cansativos, onerosos. Com o atendimento na região não será mais necessário o tratamento na capital”, salientou Barreto.

Segundo o diretor do Escritório Regional de Saúde de Tangará da Serra, Paulo Roberto Araújo, a previsão é que até o final do ano aconteça a licitação da obra. Ele explicou que foram doados pela Câmara de Vereadores de Tangará para a construção do centro 500 mil reais para estrutura física da obra.

Em contrapartida o Estado garantiu o projeto arquitetônico e disponibilizou 5 máquinas de hemodiálise que irá atender 30 pacientes - demanda estimada para os primeiros meses. Araújo acrescentou ainda que agora fica a cargo da prefeitura implantar a obra.

Em Cuiabá, as hemodiálises são realizadas através do Sistema Único de Saúde (SUS) na Clínica de Doença Renal (CDR) Instituto Nefrológico de Mato Grosso (Inemat) e na Clínica de tratamento Renal do Hospital Geral.

A hemodiálise é um procedimento que filtra o sangue. Através desse tratamento, são retiradas do sangue substâncias que quando em excesso trazem prejuízos ao corpo, como a uréia, potássio, sódio e água. O objetivo é substituir parcialmente a função dos rins. A freqüência com que um paciente precisa ser submetido à diálise depende da gravidade de sua doença renal e das condições de ligação arteriovenosa com a máquina. A falta de hemodiálise pode leva à morte em 24 horas. A filtragem do sangue é fator preponderante e deve ser feita no mínimo três vezes por semana, durante 4 horas ao dia.As máquinas fazem o serviço quando os rins não funcionam mais.

Em todo o Estado, os atendimentos ocorrem apenas em Cáceres, Rondonópolis e Várzea Grande, além da capital.

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