Brasão

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 29 de setembro de 2006 13h05


TRAMITA NA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA PROJETO DE LEI (368/06), DE AUTORIA DO DEPUTADO J. BARRETO (PL). QUE REQUER DOS HOSPITAIS PúBLICOS O EXAME DE ULTRA-SCREEN – CONHECIDO COMO “TESTE DO DEDINHO”, A SER REALIZADO EM MULHERES NO SEU PERíODO DE GRAVIDEZ...

Barreto reafirma necessidade do “Teste do Dedinho”

Dados apontam que de 700 crianças, uma possui a Síndrome de Down

JOELMA PONTES / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



Tramita na Assembléia Legislativa Projeto de Lei (368/06), de autoria do deputado J. Barreto (PL). que requer dos hospitais públicos o exame de Ultra-Screen – conhecido como “Teste do Dedinho”, a ser realizado em mulheres no seu período de gravidez, compreendido entre onze semanas e um dia e treze semanas e seis dias. Pela proposta, o exame deve ser feito durante o pré-natal da gestante, sendo executado por profissionais qualificados a fim de detectar se a criança desenvolverá Síndrome de Down ou não.

A rede pública de saúde do Estado ainda não oferece o exame de Ultra-screen, tão pouco de Trânslucência Nucal, o que justifica a proposta do parlamentar, ambos com a mesma finalidade. Em hospitais particulares o exame custa em média de R$300 reais cada. Segundo médicos o teste é simples, onde a gestante leva apenas uma leve picada no dedo, podendo ser feitos no próprio consultório médico.

O teste é realizado com apenas uma gota de sangue do dedo da gestante, que de acordo com dados, garante 91% de acerto no diagnóstico. O parlamentar ressalta que o teste pode ser considerado um complemento do teste de translucência nucal, que é estudado através de um líquido da nuca do feto, entre a pele e o tecido subjacente, que aparece como um espaço escuro no exame ecográfico, o que detecta se a criança tem algum tipo de doença rara, como é o caso da Síndrome de Down e a Síndrome de Turner (anomalia sexual cromossômica).

Barreto, que propõe o exame gratuito, justifica que esta é a maneira mais eficiente de contribuir para o tratamento de embriões que apresentem índices da Síndrome de Down - doença causada por um retardo mental, conseqüente de uma aberração cromossômica microscopicamente demonstráveis e notados pela estatura pequena e um desenvolvimento físico e mental mais lento.

Segundo dados da Fundação de Síndrome de Down de Campinas, de 700 crianças, uma possui a doença. De acordo com Barreto “o mais importante é erradicar o número dos fetos atingidos, ou seja, o teste nada mais é que iniciar o tratamento dos bebês afetados”, explicou.

Dados relatam que mulheres com 35 anos ou que já tiveram bebês com síndrome de Down, tem maior chance de desenvolver o problema novamente, sendo que as chances do feto apresentar anomalia cromossômica são bem maiores. Nesta idade é recomendável que o teste da triagem seja para todas as gestantes.

Mais informações:
Secretaria de Comunicação
3901-6283/ 6310


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com