Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Quinta-feira, 17 de março de 2005 10h54


MEIO MILHãO DE ESTUDANTES EM 635 ESCOLAS DA REDE ESTADUAL MATO-GROSSENSE. ESSA é A ABRANGêNCIA DE UM BENEFíCIO QUE ESTá SENDO ESTUDADO PELA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA, ATRAVéS DA IMPLANTAçãO DO PROGRAMA DE PREVENçãO DA OBESIDADE E DAS DOENçAS DELAS DECORRENTES...

Barreto tem programa para 500 mil alunos

Parlamentar quer esclarecer os jovens sobre problemas de saúde causados pelo excesso de peso e a necessidade de exercícios ou esportes

FERNANDO LEAL / SECRETARIA DE IMPRENSA



Meio milhão de estudantes em 635 escolas da rede estadual mato-grossense. Essa é a abrangência de um benefício que está sendo estudado pela Assembléia Legislativa, através da implantação do Programa de Prevenção da Obesidade e das Doenças delas Decorrentes. Os números foram informados pela assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Educação.

A origem da proposta do deputado J. Barreto (PL) – que inclui, ainda, a orientação nutricional – está no ritmo preocupante do crescimento da obesidade no Brasil, principalmente entre os homens. O principal objetivo da medida é esclarecer os jovens sobre problemas de saúde causados pelo excesso de peso e sobre a necessidade da prática de exercícios ou de algum esporte como forma de prevenção.

De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em dezembro último, 38,5 milhões de brasileiros estão acima do peso – o equivalente a 40,6% da população adulta. Desses, 10,5 milhões (11%) são obesos.

Esse estudo mostrou ainda que, diferentemente do consenso nacional, a desnutrição não é um dos principais problemas da população brasileira. Por sua vez, a obesidade e o Diabetes Tipo-2 são doenças que se intensificaram após a revolução industrial. A partir dela, aconteceu o boom das guloseimas “recheadas” de farinha misturada a gordura ou açúcar.

“Não é proibindo a venda de biscoitos, balas ou refrigerantes nas cantinas das escolas que se previne doenças, mas convencendo seus donos a investir em cardápios mais saudáveis”, alertou Barreto. Ele relembrou que os danos causados pela má alimentação na infância são bem conhecidos e sua repercussão – em grande parte – só vai acontecer na idade adulta.

“Isso, muito embora a obesidade e o diabetes nas crianças também seja um fato. A ausência de guloseimas e refrigerantes leva a criança a valorizar mais o lanche levado de casa”.

Para a implantação do Programa de Prevenção da Obesidade e das Doenças delas Decorrentes, o Governo do Estado poderá criar um grupo especial de servidores com a incumbência de preparar e coordenar seminários, aulas, palestras, concursos e outras atividades nas escolas, disponibilizando os recursos materiais necessários.

Em outra frente de atividade, o governo também terá a oportunidade de colaborar com todas as secretarias municipais – através de convênio – para implantar o programa.

“Para o Estado, será muito mais fácil investir na prevenção do que gastar em tratamentos de obesos e de doenças derivadas dela que, muitas vezes, vivem sempre dependentes de consultas, exames, remédios e até cirurgias”, completou J. Barreto.

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