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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005 14h47


A INTEGRAçãO DO TRANSPORTE COLETIVO ENTRE CUIABá E VáRZEA GRANDE COMEçA COM A CRIAçãO DO SISTEMA DE BILHETAGEM ELETRôNICA E A DESATIVAçãO DO TERMINAL DA ESTAçãO BISPO DOM JOSé. NA CAPITAL, AS LINHAS DE ôNIBUS DO PEDRA 90 E CPA ESTARãO INTEGRADAS NO ANIVERSáRIO DA CIDADE, EM 8 DE ABRIL...

Bilhetagem eletrônica em Cuiabá e VG

Lei de Carlos Brito possibilita aplicação de plano integrado de transporte e de infra-estrutura na região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande

ASSESSORIA DE GABINETE / SECRETARIA DE IMPRENSA



A integração do transporte coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande começa com a criação do sistema de bilhetagem eletrônica e a desativação do terminal da estação Bispo Dom José. Na capital, as linhas de ônibus do Pedra 90 e CPA estarão integradas no aniversário da cidade, em 8 de abril, data em que será inaugurada a primeira etapa do projeto.

As demais inovações estão sendo discutidas, duas vezes por semana, pelos representantes dos dois municípios e empresários que integram a Câmara Setorial de Transporte do Aglomerado Urbano. Estima-se que, até o final do ano, os 562 veículos da grande Cuiabá estejam adequados ao novo sistema.

Financiamento no valor de R$ 4,5 milhões para modernizar o serviço foi assegurado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse dinheiro, conforme a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTU), possibilitou a aquisição de equipamentos como validador, catracas eletrônicas, cartões de transportes e o treinamento dos cobradores e motoristas.

A capacitação oferecida pela equipe da Indústria e Serviços de Automação (Transdata) deve começar no dia 25 de fevereiro.

O modelo é considerado um dos mais eficazes de controle e automação de ônibus, especialmente na área de arrecadação automática de tarifas. Isto porque o passageiro utiliza o Smart Card (cartão inteligente) recarregável para o pagamento de passagem, o que diminui o volume de dinheiro dentro dos ônibus.

O cartão poderá ser adquirido em pontos de venda situados em locais de grande movimentação dos municípios ou pela internet. O plano de vendas ainda está em estudo.

Em março, devem estar instalados em 50% dos 337 ônibus e 80 micro-ônibus de Cuiabá as catracas e validadores, este último recebe informações e as transmite para equipamentos na empresa operadora e às centrais de controle.

Hoje, a SMTU procura desafogar o trânsito na rua 13 de junho, avenidas Mato Grosso, Presidente Marques, Isaac Povoas, Generoso Ponce e Prainha. A idéia é expandir o centro a fim de reanimar o comércio.

O deputado Carlos Brito (sem partido), autor da Lei 83 do Aglomerado Urbano, sancionada em 18 de maio de 2001, reconhece que as conquistas da lei agradam população, gestores públicos e empresários, porém admite que há muitos problemas em discussão. Alguns em fase de conclusão e outros no forno.

Brito cita, como exemplo, o convênio em discussão com a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager) para atribuir aos municípios o serviço de fiscalização do transporte intermunicipal.

“Essa é uma saída para melhorar a qualidade do serviço, da frota, entre outros, pois sabemos que é difícil fiscalizar todo o Estado”.

A reestruturação dos eixos do sistema viário que atravessam os limites de Cuiabá e Várzea Grande, de acordo com o secretário executivo do Aglomerado Urbano, o arquiteto José Antônio Lemos, é outro tema amplamente debatido.

São eles: avenida da Feb/XV de Novembro, Orlando Chaves/Miguel Sutil, Cristo Rei/CPA e Rodovia dos Imigrantes. O objetivo é desafogar o trânsito, principalmente em vias de acesso à capital.

Benefícios da bilhetagem eletrônica A evasão de receitas é reduzida, pois os cartões são extremamente seguros;
Diminuição do risco de assaltos devido à redução da quantidade de dinheiro nos ônibus;
· Redução do problema do troco e agilidade na hora do embarque;
· Eliminação do comércio paralelo de vales-transporte;
· Fim da falsificação de vales, carteiras de descontos/gratuidades
· Redução do transporte clandestino, pois não há vales em papel para o pagamento dos clandestinos;
· Melhores condições de trabalho para motoristas e cobradores que precisam lidar com menos dinheiro, correndo menos riscos de perda, roubo, erro no troco;
· Redução dos custos operacionais com o processo de prestação de contas dos cobradores e transporte de valores.

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