Ao fazer um paralelo entre governos anteriores nos quais os órgãos públicos viviam “de pires na mão” e agora, com a real independência dos Poderes, o governador Blairo Maggi (PPS) destacou a importância do orçamento bem planejado e refletindo as reais necessidades do Estado. Ele lembrou que ao assumir o governo em 2003 enfrentou uma situação fragilizada, com uma minoria de seis parlamentares e uma preocupação de compor uma Assembléia Legislativa. Ou seja, com o desafio de delinear uma política de trabalho aliado com o Parlamento.

Mas, constatou que desde o início, o presidente da Assembléia, José Riva (PTB) o tranqüilizou que poderia trabalhar em harmonia e assim aconteceu. Nesse período de dois anos, percebeu o quanto foi importante o papel da Assembléia Legislativa.

“Se hoje o Estado de Mato Grosso é reconhecido não só pela sua produção, pela sua gente, mas ele é reconhecido também no Brasil pela forma de gestão que nós fizemos neste Estado”, disse Maggi.

Acrescentou que fez várias mudanças e elas só seriam possíveis com o apoio da Assembléia Legislativa. Para todos terem uma idéia no ano de 2003 foram 109 mensagens que o Executivo mandou para o Legislativo.

Já em 2004, foram 147 mensagens enviadas para apreciação dos deputados e que na sua grande maioria foram aprovadas. “Foram discutidas, ponderadas as mudanças, aceitas pelo Executivo, mas a Assembléia soube responder aos anseios da sociedade mato-grossense”, destacou. Blairo dividiu com o Parlamento o sucesso deste governo obtido em todo o Estado de Mato Grosso.

“Este governo tem orçamento real. Não temos orçamento fictício. Os poderes constituídos dos órgãos do Estado , junto com Ministério Público, todos sabem exatamente quanto temos de recursos durante o ano” , frisou. Acrescentando que todos sabem que podem contar com esses recursos no momento que foi combinado, portanto, acredita que essa é a forma de fazer o orçamento.

“Dando total independência aos poderes, porque passou a época que no Estado de Mato Grosso viviam de pires na mão atrás do governo para conseguir verbas, para fazer com que a justiça funcionasse”, ratificou o governador.

Sublinhou que houve momento que o próprio tribunal foi fechado porque não tinha condições de funcionar. Isso faz parte da história do Estado de Mato Grosso.”Hoje nós vemos o Tribunal de Justiça abrindo comarcas, colocando mais desembargadores. É a justiça chegando onde ela precisa chegar”, disse.

E entende que não existe progresso,não existe desenvolvimento sem a presença do juiz, de um promotor público nas unidades do Estado de Mato Grosso e governo junto com a Assembléia Legislativa e em outro pólo o Tribunal de Justiça, o Ministério Público estamos mudando esta história.

E só foi possível graças a esse orçamento e que o Executivo transfere a confiança aos poderes. Da mesma forma, garantiu que durante esses dois anos, em nenhum momento, o presidente da Assembléia teve que pleitear ao Executivo qualquer liberação daquilo que foi combinado.

Blairo disse que isso reflete a independência dos poderes, mas também dá a responsabilidade de cada poder. Reflete nas 256 mensagens que tivemos de colocar na apreciação dos deputados, e da deputada que hoje faz parte do parlamento. Para que fossem julgados e que dessem instrumentos a esse governo de propor mudanças, criar novos organismos, de não ter medo de ousar e fazer as reformas que o governo vem fazendo.

Por último deu a boa notícia que o dia 30 de junho, os cuiabanos vão poder abastecer os veículos com gás, um combustível mais barato, através da MT gás. “Isso só foi possível porque a Assembléia autorizou, compreendeu, deu as condições necessárias”, concluiu.

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