O deputado estadual Carlos Brito (PPS) entende que o Congresso Nacional deverá reagir à chamada verticalização partidária, decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para ele qualquer decisão no momento, estará acontecendo após o prazo de mudança partidária ter vencido. O deputado lembra que a consulta ao TSE, por quatro deputados federais do PDT, foi feita em agosto, e o Tribunal poderia ter se manifestado antes, já que esta mesma legislação valeu para pelo menos dois pleitos eleitorais, visto que a lei é de 1997.

De qualquer maneira, diz Brito, compete ao Congresso legislar sobre o assunto, se preciso até apresentando emendas à Lei. A verticalização, no seu entendimento, é uma tendência que vai se firmar no Brasil, mas talvez ela possa passar a valer a partir de futuras eleições, não para este ano, quando todos os pré-candidatos já definiram suas siglas partidárias, considerando possíveis coligações. “Quem está festejando agora poderá ainda ter surpresas”, avisa.

Entretanto, se o TSE manter a verticalização, Mato Grosso, poderá apresentar um estranho quadro eleitoral. A nível nacional, ressalta Carlos Brito, o PSDB, O PFL e o PMDB, tem fortes tendências de manter a coligação, como já aconteceu. No Estado, isto causaria muitas dificuldades políticas.

Secretaria de imprensa
com assessoria de gabinete Henry Falbo