Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Quinta-feira, 2 de março de 2006 09h31


OS USUáRIOS DO TRANSPORTE COLETIVO DE CUIABá, E INDIRETAMENTE OS DE VáRZEA GRANDE, CONTINUAM AFLITOS ENQUANTO ESPERAM PELA DEFINIçãO DE UM POSSíVEL AUMENTO DA TARIFA, QUE CUSTA ATUALMENTE R$ 1,60. DE ACORDO COM REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL...

Brito briga pela manutenção da tarifa

O parlamentar argumenta que não pode haver aumento se há redução de custos

KATIÚSCIA MANTELI / ASSESSORIA DE GABINETE



Os usuários do transporte coletivo de Cuiabá, e indiretamente os de Várzea Grande, continuam aflitos enquanto esperam pela definição de um possível aumento da tarifa, que custa atualmente R$ 1,60.

De acordo com reportagem publicada no jornal A Gazeta, no último dia 24, o novo secretário Municipal de Transportes Urbanos, Oscar Martins, pretende negociar com os empresários um reajuste da tarifa de ônibus. Na entrevista, Oscar Martins afirma que quer chegar a um valor justo e correto, sem aceitar qualquer tipo de politização. Ele informou que vai tomar uma decisão técnica, com base em cálculos.

No entanto, o deputado estadual Carlos Brito (PDT) classifica como “impertinente” falar de aumento. O parlamentar diz que o secretário, ao tomar essa decisão, não leva em consideração os R$ 371 mil investidos nos estudos para implantação do Plano de Operação Integrada do Sistema de Transporte Coletivo do Aglomerado Urbano Cuiabá/Várzea Grande, elaborado pelas fundações da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Brito explica que esse investimento, do qual o governo do Estado arcou com 50% e as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande com 25% cada, prevê a otimização do sistema, melhoria na operacionalidade, bem como a implantação da bilhetagem eletrônica e, conseqüentemente, a redução de custos operacionais posteriores.

“Quando criamos o Plano de Integração entre os dois municípios prevíamos a manutenção da atual taxa, que já está acima do que muitos usuários podem pagar. Aumentar a tarifa é regredir. É desperdiçar investimentos e estudos”, argumenta Brito, destacando ainda que, pela lógica, se houver redução de custos no quesito operacionalidade, não há explicação para um eventual aumento no valor da tarifa. O deputado não concorda, porém, com os excessos das discussões que o assunto tem tomado. “Precisamos resolver isso, mas de maneira ética”, concluiu o parlamentar, referindo-se tanto às constantes reivindicações dos usuários, quanto ao rumo dado pelo poder público.

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