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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 3 de março de 2006 16h25


O DEPUTADO ESTADUAL CARLOS BRITO (PDT) REITEROU ESTA SEMANA O PEDIDO DE IMPLEMENTAçãO DA COMPANHIA DE POLíCIA COMUNITáRIA NO PARQUE CUIABá. OS MORADORES DO BAIRRO, AMEDRONTADOS PELOS CONSTANTES ASSALTOS NA REGIãO, PROCURARAM O PARLAMENTAR EM BUSCA DE SOLUçãO...

Brito cobra implantação de policiamento

Moradores estão amedrontados com assaltos à mão armada, ocorridos à luz do dia

KATIÚSCIA MANTELI / ASSESSORIA DE GABINETE



O deputado estadual Carlos Brito (PDT) reiterou esta semana o pedido de implementação da Companhia de Polícia Comunitária no Parque Cuiabá. Os moradores do bairro, amedrontados pelos constantes assaltos na região, procuraram o parlamentar em busca de solução para o problema.

Desde de 2003, Carlos Brito tem encaminhado vários pedidos para a idealização do projeto, mas até agora nada foi feito. O pedetista cobrou, no último dia 24, atitudes ao secretário de Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira.

“Já conversei com o secretário Célio Wilson, que sabe da urgência deste assunto. Porém não posso ficar esperando que mais incidentes desagradáveis aconteçam para tentarem solucionar o problema.

Entendo que os moradores me cobrem, afinal criei expectativas e até divulguei que o trabalho seria feito, só não entendo o porquê da demora”, salientou o deputado, explicando que, de acordo com as indicações, a segurança seria sustentada por 40 policiais, subsidiados por viaturas, bicicletas e motocicletas.

Brito argumentou ainda que nada justifica a não implantação do policiamento, uma vez que foram disponibilizados o prédio, viaturas novas e aumento do efetivo. “Há mais de três anos estamos esperando por segurança, não só no Parque Cuiabá, mas também em outros 30 bairros da região. Comemoramos a liberação de cada viatura, o prédio, o aumento do efetivo e, no entanto, o trabalho não foi concluído”.

Em apenas uma semana, * quatro estabelecimentos comerciais do bairro registraram ocorrência de roubos. Tal violência é freqüente, e os crimes têm acontecido até mesmo de dia como no caso do senhor José Carlos Gomes de Arruda, proprietário do mercado João e Maria, que teve o estabelecimento cinco vezes assaltado, e a Coopercem (cooperativa de recebimento de água, luz e telefone) fechada após sofrer três assaltos à mão armada e que deixou na porta uma placa justificando o fechamento do posto.

“Eu estava preparada para viajar para a casa da minha mãe, que não vejo há três anos. Fui assaltada num dia anterior e não tive coragem de deixar meu marido sozinho no mercado”, explica dona Maria José de Arruda, esposa do senhor José Carlos.

Ela conta que todos os assaltos sofridos foram à mão armada e que o último, agora em fevereiro, foi o pior e houve até disparos de tiros. “Foi horrível e por Deus que meu marido não foi atingido. As pessoas estão muito desesperadas, e ninguém faz nada. Precisamos de segurança e acredito que o deputado Carlos Brito, junto às autoridades competentes, vai nos ajudar”, conclui dona Maria, afirmando que mora no bairro há 15 anos e que a única vontade é de ir embora.

O casal suspendeu a venda de cartões telefônicos, alegando que essa mercadoria atrai os ladrões e já solicitou a retirada do orelhão que fica na porta do estabelecimento.

*Os estabelecimentos que registraram as ocorrências foram: Mercearia do Janhsen (17/02), Supermercado JM (18/02), Panificadora Pão Nosso (21/02) e Supermercado Nakata (22/02).

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