Segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 17h17
CENTENAS DE PAIS E ESTUDANTES DE CUIABá E VáRZEA GRANDE, QUE DEPENDEM DO TRANSPORTE COLETIVO, TIVERAM UMA SEMANA BASTANTE CONTURBADA COM A VOLTA àS AULAS. ALGUNS CHEGARAM A FICAR ATé MAIS DE CINCO HORAS NAS FILAS DA ASSOCIAçãO MATO-GROSSENSE DOS TRANSPORTADORES URBANOS (MTU)...
Brito quer que Prefeitura assuma responsabilidades
Espera nas filas pode se explicar pela falta da intervenção do poder público
KATIÚSCIA MANTELI / ASSESSORIA DE GABINETE
No entendimento do deputado estadual Carlos Brito (PDT), esse desconforto e humilhação que as pessoas vem passando é conseqüência da não participação do poder público como executor e não só fiscalizador regulador das ações, principalmente nas questões da gratuidade do transporte.
O parlamentar defende, inclusive o fez como proposta na campanha de 2004, quando apoiou o então candidato a prefeito Wilson Santos, medidas de reestruturação e reorganização do transporte coletivo da capital. Ele argumenta que a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTU), deve assumir a gestão direta do sistema, incluindo a emissão, comercialização e prestação de contas dos cartões transportes, recém implantados e, atualmente, administrados pela MTU, que vem a ser a associação das empresas que operam no setor.
“A gestão, o controle e a fiscalização do transporte coletivo, enquanto serviço público essencial, é o de competência exclusiva e direta do poder público, sendo assim, não se pode mais admitir que se deleguem, o que é de responsabilidade pública para as próprias empresas”, ressaltou Brito.
Quanto às enormes filas, o deputado alega que não são novidade e que há vários anos, nesse período de retorno das aulas, os usuários passam pela mesma humilhação de ficar horas debaixo de um sol de até 38°C e que enquanto todo o poder estiver nas mãos dos empresários isso não vai mudar.
“É imprescindível, inclusive para os cálculos da tarifa, saber quantos cartões são emitidos e efetivamente comercializados e esse controle tem que ser feito pela prefeitura municipal, sendo indelegável, e acredito que até ilegal, essa atribuição a MTU”, justificou o deputado, concluindo que é inadiável que a Prefeitura de Cuiabá assuma ou essa atribuição, assim como a gestão das gratuidades.
“O que não se pode admitir são que as empresas, concessionárias do poder público façam a emissão, o controle e a prestação de contas do próprio serviço”.
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