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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 18 de janeiro de 2005 14h54


NãO é NOVIDADE PARA A SOCIEDADE A AçãO DE CRIMINOSOS NA EXTENSA FRONTEIRA SECA, DE 750 QUILôMETROS, MATO-GROSSENSE COM A BOLíVIA. APESAR DA ATUAçãO EFICAZ DA POLíCIA FEDERAL E DO GEFRON NA BUSCA EM DIMINUIR A CRIMINALIDADE, AINDA Há NECESSIDADE DE AUMENTO DE EFETIVO POLICIAL NA REGIãO...

Brito trabalha por mais segurança

O patrulhamento na fronteira seca é feito por 128 policiais. Três sedes fixas. A base móvel é composta por quatro caminhões e mais 12 caminhonetes

ELZIS CARVALHO / SECRETARIA DE IMPRENSA



Não é novidade para a sociedade a ação de criminosos na extensa fronteira seca, de 750 quilômetros, mato-grossense com a Bolívia. Apesar da atuação eficaz da Polícia Federal e do Gefron (Grupo Especial de Fronteira) na busca em diminuir a criminalidade, ainda há necessidade de aumento de efetivo policial na região.

Buscando minimizar essa problemática na região, o deputado Carlos Brito (sem partido) está articulando com o governador Blairo Maggi (PPS) a instalação do Gefron no município de Comodoro, a 656 quilômetros de Cuiabá.

O apelo para a instalação do Gefron, segundo Brito, vem sendo feito sistematicamente pela comunidade local e pelo atual prefeito, Aldir Bal Marques (PPS). “Precisamos garantir a segurança da população na região, porque Comodoro é uma das 27 cidades que faz fronteira seca com a Bolívia”, disse.

Para a instalação do Gefron no município, Carlos Brito vem trabalhando desde o ano passado para que o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte ceda ao governo estadual o antigo prédio que estava sendo ocupado pela Policia Rodoviária Federal. O DNIT é o proprietário do imóvel.

“É uma região que exige uma vigilância especial, porque faz fronteira com a Bolívia. É extremamente vulnerável por causa do tráfico de drogas e de armas, o que pode comprometer a segurança pública da localidade. Por isso, a instalação do Gefron em Comodoro é estratégica porque vai inibir a criminalidade na região”, afirmou Carlos Brito.

A resposta do Ministério da Justiça, em relação ao oficio encaminhado por Brito, afirma que o posto da PRF, em Comodoro, está desativado e o imóvel pertence ao DNIT, estando à época apenas cedido à Polícia Rodoviária Federal.

De acordo com o parlamentar, o secretário de Justiça e Segurança, Célio Wilson de Oliveira e o comandante do Gefron, Leovaldo Sales, já manifestaram interesse em implantar uma Unidade naquela cidade.

O comandante Sales disse que o município além de ser via de acesso ao estado de Rondônia, pela BR-174, faz também divisa com a Bolívia. “Este é um corredor por onde passa o contrabando, o roubo de carretas e o tráfico de drogas”, destacou Leovaldo Sales.

De acordo com Sales, o patrulhamento na fronteira seca é feito por 128 policiais. Três sedes fixas. A base móvel é composta por quatro caminhões e mais 12 caminhonetes.

Já o secretário em exercício do Sejusp, Elcio Hardoim, disse ao parlamentar, por meio de oficio, que o prédio está ocioso, mas segundo Hardoim, é necessário uma manifestação do governo federal para que seja feito um processo de cedência para o estado.

A alegação da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal para a desativação da PRF em Comodoro foi por causa de condições insalubre, parte elétrica e hidráulica da sede. Outro motivo alegado pelo fechamento foi o número de efetivo, pois apenas um policial em escala de revezamento fazia a segurança do local.

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