A educação tem que ser prioridade de todo Governante. Países que investiram no setor educacional são os mais desenvolvidos do mundo, entre eles estão o Japão e a Coréia do Sul.

Infelizmente em Mato Grosso, segundo Carlos Carlão Nascimento (PSDB), atual governo não tem definido políticas públicas para o setor. Porém, na Assembléia Legislativa, Carlão tem feito cobranças sistemáticas e exige do governo mais investimentos e a correta aplicação dos recursos à pasta educacional.

De acordo com Carlão, faltam políticas públicas mais eficazes na área de educação. Uma delas, o tucano cobra a promessa de campanha do governo na erradicação do analfabetismo em Mato Grosso, mas ficou apenas na promessa de campanha eleitoral. Em 2003 o esforço de alfabetização foi zero. “Isso é um absurdo. Não podemos admitir que em pleno século XXI ainda existe um índice tão grande de analfabetos no estado. O governo não prioriza a educação. Em 2004, o governo prometeu alfabetizar 80 mil alunos por meio do projeto letração, mas não cumpriu essa meta”, destacou Carlão.

Para se ter idéia da falta de compromisso do governo com a educação em Mato Grosso, em 2003 a taxa de analfabetos com mais de 15 anos de idade comparada com o mesmo período cresceu 0,5%. Em 2002, a taxa era de 10,5% e no ano seguinte subiu para 10,7%.

Para reverte esse quadro caótico, Carlão apresentou 40 requerimentos pedindo informações à secretária de Educação sobre os principais projetos do governo voltados para a educação. Todos com a finalidade de melhorar as condições educacionais em Mato Grosso.

Em 2004, de acordo com Carlão, o governo enviou para a Assembléia Legislativa a mensagem, no início dos trabalhos legislativos destacando dois projetos responsáveis pela melhoria na educação no estado: o Letração e Vitamina. O primeiro trata de alfabetizar 80 mil adultos em todo o estado, mas a meta não foi alcançada. O segundo propunha a implantação de hortas pedagógicas e a introdução da soja na merenda escolar, mas nada foi implantado.

Para Carlão, a gestão democrática do atual governo é promover o sucateamento das escolas. Segundo ele, isso acontece porque o governo não faz os repasses às escolas tanto para a parte de manutenção de estruturas físicas, como para a aquisição da merenda escolar dos alunos.

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