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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 8 de julho de 2003 18h28


A PROCURADORIA GERAL DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA INFORMOU NESTA TERçA-FEIRA QUE O CHEQUE DE R$ 55 MIL EMITIDO PARA A EMPRESA MBP DA PAZ, EM NOVEMBRO DE 2000, FOI UTILIZADO PARA PAGAR LOCAçãO DE AERONAVE, E NãO PARA A COMPRA DE ROUPAS íNTIMAS, COMO NOTICIOU A IMPRENSA. DOCUMENTO DA JUNTA COMERCIAL, DATADO DE 5 DE JULHO DE 2000, INFORMA QUE A EMPRESA TINHA COMO ATIVIDADES LOCAçãO DE VEíCULOS, ôNIBUS, AERONAVE...

Cheque de 55 mil foi usado para locar aeronave

Procuradoria desmente informações de que dinheiro teria sido utilizado para a compra de roupas íntimas

REDAÇÃO / SECRETARIA DE IMPRENSA



A Procuradoria Geral da Assembléia Legislativa informou ontem que o cheque de R$ 55 mil emitido para a empresa MBP da Paz, em novembro de 2000, foi utilizado para o pagamento de locação de aeronave, e não para a compra de roupas íntimas, como noticiou a imprensa.

Segundo documento obtido na Junta Comercial do Estado, e datado de 05 de julho de 2000, a empresa em questão tinha como atividades a locação de veículos, ônibus, vans, aeronave bimotor e venda de passagens aéreas e rodoviárias, entre outras. Foi justamente neste período que a Assembléia contratou a empresa, através de processo licitatório, para a prestação de serviços.

De acordo com a Procuradoria, somente em novembro de 2002 - portanto dois anos após prestar serviços para a Assembléia Legislativa -, a empresa entrou com pedido na Junta Comercial para alteração de suas atividades. E passou a atuar, segundo a Declaração de Firma Mercantil Individual, no “comércio atacadista, varejista e confecção de peças íntimas e artigos de vestuário”.

“Diante disso, podemos afirmar que são totalmente improcedentes e inverídicas as informações de que o Poder teria utilizado o valor citado para a compra de roupas íntimas. As certidões da Junta Comercial são públicas e mostram claramente que só depois de dois anos é que a empresa mudou seu contrato social”, afirmou o procurador Alexandre Nery Ferreira.

Ele informou ainda que a Assembléia Legislativa está analisando a “conveniência” de acionar judicialmente os responsáveis pela versão de que o valor teria sido usado para a compra de calcinhas e sutiãs - versão esta que acabou ganhando destaque indevido, inclusive na imprensa nacional, e, segundo Ferreira, “vilipendiando” a imagem do Poder.

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