Brasão

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 12 de agosto de 2008 11h59


A COMISSãO DE SAúDE DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA OUVIU NA MANHã DESTA TERçA-FEIRA (12/08) A DIRETORA GERAL DO CENTRO DE REABILITAçãO INTEGRAL DOM AQUINO CORRêA (CRIDAC), LúCIA MARIA DE CAMPOS PROVENZANO. ELA FOI SOLICITADA PARA DISCORRER SOBRE O PROCESSO DE DESCENTRALIZAçãO E MUNICIPALIZAçãO DAS ATIVIDADES DO CRIDAC.

Comissão de Saúde recebe informações sobre o Cridac

Em 2008, de janeiro a junho, 101 mil pacientes foram atendidos e cerca de 700 mil procedimentos realizados

MARIA NASCIMENTO / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



A Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa ouviu na manhã desta terça-feira (12/08) a diretora geral do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), Lúcia Maria de Campos Provenzano.

Ela foi solicitada para discorrer sobre o processo de descentralização e municipalização das atividades do Cridac. Participaram da oitiva, o presidente da comissão, deputado Guilherme Maluf (PSDB), e os membros Walace Guimarães (DEM) e Antônio Brito (PMDB).

A diretora explicou que o Dom Aquino é uma unidade descentralizada que executa a política de reabilitação em todo o estado.

A gestão financeira da entidade é constituída pelos três governos: estadual, que faz o repasse da micro-regionalização; União, responsável pelo que é produzido e pelo atendimento e município com recursos humanos e manutenção da unidade. O orçamento de 2008 é de R$ 4, 566 milhões e de janeiro a junho foi executado em 40%.

A política de descentralização foi iniciada em 1992 com a implantação de unidades nos municípios de Sinop e Diamantino. Hoje são 109 unidades espalhadas em 105 municípios mato-grossenses.

“Estamos em 74% dos municípios do estado e faltam 36, sendo que destes 18 já estão adquiridos, e serão disponibilizadas à população após o período eleitoral”, explicou Lúcia.

Segundo Provenzano, em 2004 foram instaladas sete novas unidades, em 2005 nenhuma, em 2006 foram cinco, em 2007 dez e em 2008, outras dez.

Entre as dificuldades ela citou o atendimento de média e alta complexidade que ainda está centralizado na capital. Outra dificuldade provém do próprio usuário do sistema.

“Eles solicitam a prótese, vão até a oficina que confecciona a peça, tira as medidas e, em grande parte, não retorna para pegar. Isso acaba levando a um dado não real de que há falta de próteses”, explica ela.

Quanto aos serviços prestados diretamente ao usuário, em 2007 foram registrados 257 mil pacientes o que repercutiu em 1,7 milhão de atendimentos.

“Cada pacientes pode demandar em média 6 atendimentos e há ainda uma parcela que precisa de mais”, explicou a gestora. Este ano, de janeiro a junho, 101 mil pacientes foram atendidos e cerca de 700 mil procedimentos realizados.

Mais Informações:
Secretaria de Comunicação:
Telefone: 3901 6310


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com