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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 22 de junho de 2004 16h29


O AVANçO DA PIRATARIA PELOS FALSIFICADORES DE CDS E A COBRANçA DE VALORES CONSIDERADOS ABUSIVOS PELO ESCRITóRIO CENTRAL DE ARRECADAçãO E DISTRIBUIçãO DE DIREITOS AUTORAIS (ECAD) NOS EVENTOS FORAM AS PRINCIPAIS CRíTICAS DOS PARTICIPANTES DA VIDEOCONFERêNCIA...

Conferencistas não poupam críticas ao Ecad

Produtores lamentam falsificações do trabalho intelectual que atingem em cheio a produção nacional

CECÍLIA GONÇALVES / SECRETARIA DE IMPRE



O avanço da pirataria pelos falsificadores de CDs e a cobrança de valores considerados abusivos pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais (Ecad) nos eventos foram as principais críticas dos participantes da Videoconferência.

“A cultura e a criação artística em tempos de globalização e direitos intelectuais”, foi tema de debate na manhã de hoje na Sala de Multiuso da Assembléia Legislativa.

“O CD hoje é o produto mais pirateado no país. Virou o símbolo da pirataria”, queixou-se “Guapo”, Milton Pereira de Pinho, cantor, compositor e pesquisador. “A pirataria é um desrespeito ao direito autoral, intelectual do artista”, completou Pescuma, Benedito Donizete Moraes, músico e compositor, adiantando que na semana passada participou de uma reunião com o superintendente do Immeq, Jair José Dorigon, para tentar coibir essa prática criminosa.

No tocante à cobrança de direitos autorais em festas e pequenos eventos. Não houve consenso, até porque a entidade mesmo convidada, não mandou representante. O secretário de Cultura do Município de Cuiabá, Justino Astrevo, que também é artista criticou que já foi prejudicado na área cultural e garantiu que a secretaria quer fiscalizar os abusos. “Todos os eventos: Carnaval, festas de fim de ano estão sendo afetadas pelas cobranças abusivas do Ecad”, admitiu o secretário.

“A situação tem que ser revista. Senão fica inviabilizada, pois nem o próprio autor pode cantar sua música em público, porque o Ecad quer cobrar. Isso não existe. A lei tem que ser respeitada. O autor tem direito de cantar suas músicas sem pagar Ecad”., reclamou Guapo.

Com presença maciça de produtores culturais secretários de Cultura do Estado e Município de Cuiabá, deputada Vera Araújo (PT), escritores, críticos, pesquisadores da Unesco, OAB-MT e artistas de vários segmentos, a videoconferência abriu uma janela para uma grande discussão.

“É importante marcamos logo um segundo encontro para aprofundarmos o debate”, propôs o âncora Rogério Andreatta, diante da diversidade de informações apresentadas.

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