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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 21 de outubro de 2005 16h16


Há DOIS ANOS SEM SOLUçãO, OS CONFLITOS AGRáRIOS NA REGIãO NORTE PODEM ESTAR PERTO DO FIM. NO PRóXIMO DIA 27, A POLICIA FEDERAL, PM, INCRA E REPRESENTANTES DOS DIREITOS HUMANOS EM MATO GROSSO VãO REALIZAR UMA OPERAçãO ESPECIAL PARA CONHECER IN LOCO A REALIDADE DA REGIãO. A OPERAçãO SERá REALIZADA NA GLEBA GAMA, EM NOVA GUARITA...

Conflito no Nortão pode estar perto do fim

A disputa entre fazendeiros e sem-terras já se arrasta por dois anos na região Norte mato-grossense

ELZIS CARVALHO / SECRETARIA DE IMPRENSA



Há dois anos sem solução, os conflitos agrários na região Norte de Mato Grosso podem estar perto do fim. É que no próximo dia 27, a Policia Federal, a Policia Militar, Incra e representantes dos Direitos Humanos em Mato Grosso vão realizar uma operação especial para conhecer in loco a realidade da região.

A operação será realizada na Gleba Gama, no município de Nova Guarita , localizado a 709 quilômetros de Cuiabá. Ontem a Policia Militar fez um levantamento preliminar na região.

O conflite de terras envolve ainda o município de Peixoto de Azevedo, nas duas cidades são 30 fazendeiros que estão na eminência de perder suas áreas para os sem-terras. Porém, os fazendeiros já se dispuseram a ceder 25% de suas propriedades para serem destinadas a assentamentos.

Sem acordo, pelo menos 300 sem-terras estão acampados à margem da MT-410. A rodovia que liga Peixoto de Azevedo a Nova Guarita está interdita há 11 dias. Os sem-terras estão impedindo o trânsito de veículos pequenos e pesados na região.

O deputado Pedro Satélite (PPS) afirmou hoje (21) que os governos Federal e Estadual precisam tomar providências urgentes, porque a região já se tornou um ‘barril de pólvoras’ que pode explodir a qualquer momento.

Ontem, o parlamentar esteve reunido com o secretário de Segurança Pública, Célio Wilson, para tratar do assunto e recebeu a garantia de que o estado não está alheio à situação e que aguarda apenas “ordem judicial” para colocar fim nos conflitos agrários existentes nos dois municípios.

“É preciso que o estado interfira e garanta a segurança tanto dos sem-terras, como dos fazendeiros. Eu (Satélite) e o deputado Silval Barbosa estamos cumprindo com o nosso dever, o de evitar mortes na região. Não estamos do lado nem dos fazendeiros, nem dos sem-terras, queremos que todos tenham segurança”, destacou Pedro Satélite.

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