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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 7 de junho de 2005 18h00


EM ENTREVISTA à TV ASSEMBLéIA, CANAL A CABO 36, O SECRETáRIO DE INFRA-ESTRUTURA DO ESTADO, LUíS ANTONIO PAGOT AVALIOU, HOJE (7), QUE A CRISE DEFLAGRADA NA PASTA DO MEIO AMBIENTE NãO DEVE AFETAR O ANDAMENTO DO PROCESSO PARA PAVIMENTAçãO DA BR-163 E OUTRAS RODOVIAS, QUE INTERLIGAM MATO GROSSO...

Crise na FEMA não afeta economia, diz Pagot

O secretário de Infra-estrutura Luís Antonio Pagot negou qualquer relação entre crise no Meio Ambiente e inviabilização de obras para rodovias

FERNANDA BORGES / SECRETARIA DE IMPRENSA



Em entrevista à TV Assembléia, canal a cabo 36, o secretário de Infra-estrutura do Estado, Luís Antonio Pagot avaliou, hoje (7), que as denúncias de aumento do desmatamento na Amazônia e a prisão de dirigentes do Ibama e Fema não devem afetar o andamento do processo para pavimentação da BR-163 e outras rodovias, que interligam Mato Grosso.

Ao comentar a operação da Polícia Federal que prendeu mais de 80 pessoas no Estado, incluindo o secretário de Meio Ambiente, Moacir Pires, Pagot declarou que o Governo do Estado se sentiu “constrangido” pela forma com que aconteceu a prisão e promete responder à altura através dos canais competentes.

Segundo ele, o Estado estuda ingressar com uma Ação Judicial em protesto à ação da PF sobre o Estado. “Ficamos constrangidos da forma que foi feito. Estamos preparando uma ação contra a forma que o secretário Moacir Pires (Fema) foi autuado”, explicou o secretário.

BR-163 Especificamente no caso da BR-163, o secretário não acredita que as pressões dos ambientalistas sejam suficientes para obstaculizar a pavimentação da rodovia. Ele afirma que o novo entrave surgiu quando o Governo Federal modificou a proposta original para pavimentação da rodovia que liga os Estados do Mato Grosso e Pará, pelas cidades de Guarantã do Norte (MT) e Miritituba (PA). Inicialmente, os custos na ordem de 500 milhões de reais seriam divididos entre os Fundos Constitucionais, BNDES, produtores rurais e Governo do Estado- onde os dois primeiros agentes arcariam com 80% dos custos para a recuperação da via. Para manter a obra e garantir o pagamento desses empréstimos seria necessária a cobrança de pedágio por cinco anos.

Agora, após recuo da União e alteração de valores para mais de R$ 1 bilhão- devido a ampliação do trecho a ser recuperado em 1 mil 546 quilômetros- a obra pode ficar inviabilizada, já que, em contrapartida, os empresários do agronegócio alegam não ter como arcar com os altos valores. “Não há quem tenha este montante para investir. Isso sim pode inviabilizar as obras, não escândalos”, disse Pagot.

A intervenção de ONG’s para não execução das obras e as constantes colocações da mídia externa - de que o Governo do Estado seria o grande responsável pelo desmatamento de área de floresta- também colaboram para o emperramento do projeto.

“Hoje a realidade é que a BR-163 é uma grande cicatriz na Amazônia, deixada a muito tempo. Do jeito que está realmente prejudica o Meio Ambiente”, disse, que complementou dizendo que ‘nem por isso, a pavimentação da 163 pode ser responsável pelas mazelas da Amazônia’.

O secretário defende que seja estabelecido ambiente propício para atração de emprego e renda no Estado e para isso, haja destaque da economia regional e infra-estrutura para desenvolvimento.

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