Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Terça-feira, 22 de agosto de 2006 17h18


A CâMARA SETORIAL TEMáTICA (CST) DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA REALIZOU A PRIMEIRA REUNIãO DE INSTALAçãO PARA DISCUTIR QUESTõES RELACIONADAS AO MINéRIO EM MATO GROSSO. PARA A REUNIãO FORAM CONVIDADOS REPRESENTANTES DA FIEMT, METAMAT, SECINE, COOPERPOCONé E SINDICATO...

CST discute política estadual de minério em MT

Objetivo é adotar um modelo de desenvolvimento sócio-econômico para as regiões que haviam garimpos

JOSÉ LUIS LARANJA / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



A Câmara Setorial Temática (CST) da Assembléia Legislativa realizou a primeira reunião de instalação para discutir questões relacionadas ao minério em Mato Grosso. Para a reunião foram convidados representantes da Fiemt, Metamat, Secine, Cooperpoconé e Sindicato das Indústrias Extrativistas de Minério de Mato Grosso.

“Estamos querendo definir uma política estadual de mineração, porque Mato Grosso se encontra numa fase embrionária no potencial mineral”, disse o presidente da CST, José Lacerda.

Embora o Mato Grosso não tenha mais jazidas com o mesmo potencial das que atraíram os colonizadores que ocorreu no século XVIII, o Estado conta com uma produção de ouro estimada em 14 mil quilogramas anuais, destacando-se, juntamente com os estados do Pará e de Rondônia, na exploração deste minério.

Os principais pólos mineradores estão divididos em cinco províncias auríferas: Baixada Cuiabana, Peixoto Azevedo, Alta Floresta, Guaporé e Nova Xavantina. Em 1977, o estado foi dividido em dois, dando origem, na sua porção sul, ao estado do Mato Grosso do Sul.

Além do extrativismo mineral, Mato Grosso baseia sua economia no extrativismo vegetal (madeira de lei e carvão vegetal), na pecuária (gado de corte) e na agricultura. Entre os produtos mais importantes estão o arroz, o feijão, o milho e a soja.

Conforme dados fornecidos pela CST, a exploração do garimpo no Estado se concentra basicamente nos municípios de Poconé, Pontes e Lacerda, Nova Lacerda, Alto Araguaia e Juína. A Câmara Setorial terá como principal objetivo diagnosticar, analisar, discutir e sugerir ações para dirimir questões relacionadas ao setor mineral de Mato Grosso, incluindo, pesquisas, identificação de minério existentes, concessão e modelo de exploração econômica e áreas degradadas pelo garimpo.

“Pretendemos adotar um modelo de desenvolvimento prioritariamente adotado em áreas de extração e exploração de minério”, lembrou Lacerda. O presidente da CST, destaca ainda que a política estadual de mineração dará um novo estilo de desenvolvimento para a região que sofreu transformações rápidas e com sérias conseqüências socioambientais de médio a longo prazo e em larga escala.

“A extração predominante das riquezas naturais reflete-se no local em pobreza econômica, exclusão social e degradação ambiental e isso tem aumentado de forma gritante, tanto no meio rural como na cidade”, falou Lacerda, se referindo aos municípios mato-grossenses que havia extração de ouro em décadas passadas.

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