Vale destacar que a equipe técnica da CST programou um encontro ao assentamento Caeté, no município de Diamantino

Foto: Helder Faria

A Câmara Setorial Temática (CST) do Agronegócio realizou a sexta reunião híbrida na tarde desta segunda-feira (27) para debater propostas referentes a quatro temas: a morosidade em licenciamento e autorizações ambientais, incluindo os cadastros ambientais rurais; os resíduos sólidos e desconhecimentos da lei e falta de oportunidade; a outorga de uso de resíduos hídricos; e as solicitações indevidas de reintegração de posse de margens de reservatórios de uso múltiplos. A iniciativa da CST é do deputado Max Russi (PSB), que também preside a câmara.

O membro da CST, Alberto Santiago, fez um relato aos participantes mostrando que o grupo necessita de respostas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) relacionadas às empresas que fazem parte da cadeia do agronegócio, no caso as indústrias de alimentos gerais de resíduos sólidos.

“Atualmente, as empresas que são fiscalizadas pela Sema tem potencial de licenciamento das prefeituras para compostagem. A CST quer entender se existe alguma possibilidade de priorizar o encaminhamento desses resíduos para transformá-los em fertilizantes orgânicos”, revelou Santiago.

A analista de meio ambiente da Sema, Alexandra Silvino, disse que a priorização da destinação dos resíduos orgânicos para compostagem em Mato Grosso é estabelecida pela política nacional de resíduos sólidos.

“Então, antes de buscar uma destinação no aterro industrial, a prioridade que a política nacional de resíduos oferece é outro tratamento, ou seja, reciclagem, reutilização, sendo que, a compostagem é tratamento diferente. O que a gente trabalha dentro da Sema é licenciamento”, rebateu ela.

Vale destacar que a equipe técnica da CST programou um encontro ao assentamento Caeté, no município de Diamantino. Nesse assentamento moram cerca de 240 famílias divididas em lotes com média de trinta hectares cada um.