Brasão

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 15 de junho de 2005 09h58


EM AUDIêNCIA COM DEPUTADOS, NA PRESIDêNCIA DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA, REALIZADA NA NOITE DESTA TERçA-FEIRA (15), OS DELEGADOS DE POLíCIA DE MATO GROSSO REIVINDICARAM A EQUIPARAçãO SALARIAL DA CATEGORIA. ELES QUESTIONAM TAMBéM O REDUZIDO NúMERO DE PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO ESTADO. PELO MENOS 81 MUNICíPIOS NãO TêM DELEGADO. PARA ATENDER A DEMANDA SãO NECESSáRIOS CERCA DE 400 PROFISSIONAIS...

Delegados recorrem à Assembléia Legislativa

Profissionais reivindicam aumento do teto salarial. Apenas 184 delegados atuam em Mato Grosso. 81 municípios não dispõem de delegados. Para atender a demanda são necessários 400 delegados

ITIMARA FIGUEIREDO / ASSESSORIA DE IMPRENSA



Em audiência com deputados, na presidência da Assembléia Legislativa, realizada na noite desta terça-feira (15), os delegados de polícia de Mato Grosso reivindicaram a equiparação salarial da categoria. Eles questionam também o reduzido número de profissionais que atuam no Estado. Pelo menos 81 municípios não têm delegado. Para atender a demanda são necessários cerca de 400 profissionais.

“Queremos que a Assembléia Legislativa interceda em prol dos delegados de polícia do Estado”, pediu o presidente do Sindicato de Delegados de Mato Grosso, Sebastião Finato. Ele informou que a situação já se arrasta há meses e que desde o ano passado já houve possibilidade de deflagrar uma greve.

O presidente do Legislativo, deputado Silval Barbosa (PMDB) antecipou que a Casa vai intermediar as reivindicações para buscar entendimento junto ao Executivo. “A Mesa Diretora vai analisar o pedido da categoria e intermediar as negociações com o Governo do Estado”, disse o parlamentar.

Finato lembrou que o governo aprovou um projeto de verba indenizatória apenas aos servidores da Secretaria de Fazenda (SEFAZ). Ele explicou que o governador Blairo Maggi se comprometeu em equacionar definitivamente a situação salarial da categoria no exercício de 2005.

“Infelizmente houve resistência por parte do secretário de Fazenda e o teto que havia sido ajustado em R$ 14 mil não foi cumprido”, lamentou o presidente, ao declarar que o teto estipulado em R$ 10,5 mil é insuficiente e não atende as necessidades da classe.

Eles questionam a mensagem do Executivo, que só atende os servidores ativos do Grupo TAF. Segundo Finato, a verba indenizatória discrimina o servidor aposentado e que a insatisfação da categoria chegou a um ponto extremo. “Não há mais como suportar esse arrocho salarial que estamos passando”, afirmou, ao agradecer o intermédio dos deputados para resolver o impasse.

A categoria vai aguardar um posicionamento do Governo do Estado para analisar a possibilidade de estabelecer uma greve.

Demanda

O presidente do Sindicato dos Delegados de Mato Grosso, Sebastião Finato informou que apenas 184 delegados atuam em Mato Grosso, sendo que para atender a demanda seriam necessários 400 profissionais. Com isso, 81 cidades mato-grossenses estão carentes dos serviços. “Último concurso foi realizado em 1999”, questionou.

Cidades como Ipiranga do Norte, Guarantã do Norte e Marcelândia possuem delegacias, mas não têm o delegado. A situação nessas delegacias é contornada com o suporte que recebe de delegados das cidades vizinhas. A região de Sinop – norte de Mato Grosso, tem uma carência de 16 profissionais.

“O delegado acaba acumulando tarefas sem ganhar nada por isso. Temos dificuldades em vários setores”, afirma Finato. Ele citou a Corregedoria do Estado, que mesmo exercendo relevante trabalho mantém apenas cinco delegados, sendo que o ideal, segundo o presidente, seria um efetivo de 18 servidores.

Mais informações:
Assessoria de Imprensa da Presidência da Assembléia Legislativa
Fones: 613-2510/ 9952-1211


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com