Terça-feira, 23 de maio de 2006 15h51
A GREVE DOS PROFESSORES E TéCNICOS DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAçãO TECNOLóGICA DE MATO GROSSO (CEFET/MT) SERá TEMA DE DISCUSSãO NA SESSãO ORDINáRIA DE HOJE (23), àS 17 HORAS, PELO DEPUTADO ESTADUAL E 4º SECRETáRIO DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA (AL), ELIENE LIMA (PP). O PARLAMENTAR USARá DA TRIBUNA DA CASA...
Deputado defende greve dos professores e técnicos
Eliene Lima usará da tribuna da Assembléia Legislativa para defender a paralisação dos servidores do Cefet, iniciada há duas semanas
LUCIANA CURY / ASSESSORIA DE GABINETE
O parlamentar usará da tribuna da Casa para defender a paralisação dos servidores do Cefet/MT, iniciada há duas semanas, no dia 15 de maio. De acordo com Eliene Lima, a categoria vem sendo desrespeitada pelo Governo Federal, que descumpriu o Termo de Acordo assinado no dia 1º de dezembro de 2005. Nessa data o Ministério da Educação garantiu que atenderia os pedidos dos professores e técnicos, colocando um fim na greve da categoria que na época já durava quatro meses.
Entre as reivindicações não cumpridas pelo Governo Federal está o reajuste de 12% do salário dos professores, a implantação da titularidade de carreira dos educadores, e o uso da 2º fase do Plano de Cargo e Carreira dos técnicos administrativos. “Passaram mais de cinco meses e nada foi feito. Os servidores do órgão cumpriram o que ficou acertado. O governo está deixando sem solução os problemas da categoria”, declara o parlamentar.
É o que afirma também a presidente do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica e Profissional (Sinasefe), Gláucia de Barros. De acordo com ela, é um desrespeito a falta de compromisso que o governo tem demonstrado com os servidores do Cefet. “Essa crise infelizmente é em todo o País. Já nos reunimos na semana passada com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e nesse evento ele nos garantiu que em 48 horas o assunto teria uma resposta. O tempo passou e até agora não houve nenhum acordo, e o que é pior, o que foi garantido a nós em dezembro não há possibilidade de ser cumprido”, afirma a presidente.
Salas em estado precário, laboratórios defasados, verbas insuficientes para bancar os cursos técnicos são outros problemas enfrentados pelos servidores do órgão. Conforme a presidente do sindicato, trabalhar nessas condições não é mais possível. “Estamos acima dos nossos limites. Queremos o diálogo com o governo, porém ele não está fazendo a parte dele”, diz a dirigente.
Gláucia de Barros afirma ainda que as três unidades federativas aqui em Mato Grosso estão paralisadas. Entre eles a 1º Cefet de Cuiabá, onde era a antiga Escola Técnica Federal (ETF), a Escola Agrotécnica de São Vicente, localizada na Serra de São Vicente na saída de Cuiabá, e a Escola Agrotécnica Federal em Cáceres.
A paralisação, por tempo indeterminação já conta com a adesão de 26 unidades em todo o País. A previsão do Sinasefe é até a próxima quinta-feira chegar a 37 escolas em greve.
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