O presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PTB), rebateu as criticas, sem citar nomes, de que o Parlamento mato-grossense tem caráter assistencialista.

Segundo o petebista, o assistencialismo está embasado na falta de uma política social mais justa por parte do Estado brasileiro. Em todo o país, a maioria da população não tem acesso a infra-estrutura e muito menos a benefícios sociais como saúde e educação de qualidades”, abordou.

Nessas condições, de acordo com Riva, o cidadão comum muitas vezes não consegue sequer atendimento no Sistema Único de Saúde e por isso lota os corredores do Legislativo.

“Isso obriga a Assembléia Legislativa a ser assistencialista. Os deputados não podem fechar os olhos para os problemas enfrentados pelas pessoas, que não são assistidas pelo Estado” disse.

Para exemplificar a sua fala, Riva disse que uma senhora de quase 200 quilos o procurou em seu gabinete em busca de ajuda para a realização de uma cirurgia de redução de estômago. “Ela precisa de uma cirurgia com urgência, para conter a obesidade mórbida que sofre. Como vou fechar os olhos para isso”, questionou o deputado.

Riva ressaltou que não vislumbra, a curto prazo, uma política em nível federal voltada para minimizar os problemas enfrentados pela população mais carente em todo o país e principalmente em Mato Grosso. “A ausência de uma política social mais justa é antiga. Porém, não a resolveremos a curto prazo, mas é preciso agir”.

O presidente disse também que os deputados fazem assistencialismo por questões humanitárias e que os parlamentares não podem ser irresponsáveis com a sociedade. “Os parlamentares não vão cruzar os braços, vamos fazer um trabalho macro para resolver a questão social em todo o Estado”.

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