Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Quarta-feira, 3 de março de 2004 08h51


COMISSãO DE DEPUTADOS ESTADUAIS ESTIVERAM REUNIDOS COM O SUPERINTENDENTE DE RECURSOS HUMANOS DA SECRETARIA DE EDUCAçãO, LUIZ ANTôNIO DE CARVALHO. O ENCONTRO SERVIU PARA CINCO PARLAMENTARES CONFRONTAREM OS DADOS NUMéRICOS APRESENTADOS PELO SINTEP E COM A DO GOVERNO SOBRE OS SERVIDORES LOTADOS NA PASTA DA EDUCAçãO...

Deputados buscam consenso para fim da greve

Cinco parlamentares estiveram reunidos com o superintendente de recursos humanos da Seduc. Os deputados buscam informações de quantos servidores existem na pasta de educação

ELZIS CARVALHO / SECRETARIA DE IMPRENSA



Comissão de deputados estaduais estiveram reunidos com o Superintendente de Recursos Humanos da Secretaria de Educação, Luiz Antônio de Carvalho. O encontro serviu para cinco parlamentares confrontarem os dados numéricos apresentados pelo Sintep e com a do governo sobre os servidores lotados na pasta da educação.

O deputado Carlos Carlão Nascimento (PSDB) afirmou que os deputados estão empenhados na resolução desse impasse criado entre o governo e a categoria dos professores. “A greve não ajuda ninguém. Estamos discutindo as questões dos números. Claro que os números apresentados pelo Sintep e o da educação não vão bater nunca, porque não existem 40 mil servidores”, disse.

Carlão disse ainda que os deputados irão realizar uma analise em cima da folha de pagamento da Seduc. “Vamos buscar o entendimento, se preciso vamos articular para que o governo avance um pouco mais em sua proposta, para que a categoria sair da greve”.

O deputado Mauro Savi (PPS) disse que há distorções entre os números apresentados pelo Sintep e Seduc. “Há muita diferença entre os números. Os de efetivos batem, mas os dos servidores temporários não. Vamos discutir esses dados apresentados pela Seduc com o Sintep, vamos pegar os dados do Tribunal de Contas para ter embasamento do que se pode fazer”, disse.

A mensagem nº 10, segundo Savi, segui para a leitura nas próximas sessões para depois encaminhá-la para as comissões. “Os parlamentares têm que votar no embasamento de dados, de números e nas negociações, sempre buscando o fim da greve. A paralisação não é boa nem para os professores, nem para classe política e nem para o governo e muito menos para os 480 mil alunos que estão hoje fora das salas de aula”.

A deputada Vera Araújo (PT) afirmou que os parlamentares estão dispostos estreitar as discussões em torno da resolução do impasse entre o Sintep e a Seduc. “Os parlamentares assumiram o compromisso com o Sindicato de que os números sejam informados de forma clara e transparente. Isso vai nos possibilitar saber de fato o que os números trazem e saber se as reivindicações tem condições de serem atendidas”, observou.

A petista ressaltou ainda que os deputados receberam dois documentos contendo números de servidores efetivos e contratados pela secretaria de Educação com os valores das folhas de pagamento. Os parlamentares, segundo Vera, vão buscar ainda informações junto ao Tribunal de Contas para fazerem confronto dos dados. “Esperamos que isso contribua para que as negociações avancem e cheguem num número que seja condizente com o que a categoria está reivindicando e o Estado tenha condições de pagar”, disse.

O deputado Dilceu Dal Bosco (PFL) disse que é uma situação complexa, mas que os parlamentares estão empenhados em resolver o impasse. “Os números da educação são bastante complexos, principalmente porque existem os trabalhos temporários. Nesse ponto e em relação aos aposentados e pensionistas o Sintep não reconhece. Na matemática apresentada pelo Sindicato é reconhecido apenas os funcionários que estão na atividade para o desenvolvimento do ensino. Mas, eles esquecem que precisam de mais gente para que a secretaria possa funcionar.

Para João Malheiros (PPS), existe diferença entre os números apresentados pelo sindicato dos professores com os da Seduc. “Os deputados estão trabalhando no sentido de verificar a possibilidade de que os números confrontados sejam os mais reais possíveis. Depois dessa analise verificar os números que possam ser dados para os servidores da educação. É uma categoria que merece, mas o governo também tem a sua limitação e é isso que estamos buscando. O que nós não queremos que aconteça uma greve”, disse.

Malheiros disse que os 21,62% propostos pelo Sintep é um “absurdo” e que esse percentual implicaria em quase 95% da folha de pagamento dos servidores da educação. “O numero ideal para que possamos pagar e honrar com os compromissos e algo em torno de 10,20%, para que o governo possa arcar com essa responsabilidade”, disse.

Segundo o Superintendente Luiz Antônio, ressaltou que a Seduc vai encaminhar todas as informações necessárias com todos os dados estatísticos pessoal da pasta para a Assembléia Legislativa. “A diferença de números de servidores da educação está contida nos contratos temporários. Os professores podem ter mais de um contrato, desde que não ultrapassem mais de 20 horas/aulas. O relatório de contratos de professores por CPF demonstrou a posição inicial do Seduc de 10.838 mil docentes. Esperamos com isso que as dúvidas sejam sanadas”, destacou.

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