A Assembléia Legislativa, em esforço concentrado, limpou a pauta nesta semana, votando 11 vetos do governo a projetos de leis. Com os trabalhos em dia e sem matérias para serem apreciadas, o Colégio de Líderes definiu uma agenda especial de sessões para estes últimos 15 dias que antecedem as eleições municipais. As sessões serão realizadas nos dias 22 (quarta-feira) e 30 (quinta-feira) de setembro, a partir das 9 horas.

Presidente da Casa, o deputado José Riva (PTB) justifica que a decisão é uma forma de liberar os deputados para atuarem de forma mais intensa em suas bases, considerando que estas duas últimas duas semanas são decisivas.

Após as eleições (03 de outubro), as sessões na Assembléia retomam aos dias normais, sendo uma sessão ordinária na terça-feira (17 horas), duas sessões na quarta (8 horas e 17 horas) e uma sessão na quinta-feira (8 horas). A primeira mudança na realização das sessões aconteceu no reinício dos trabalhos neste segundo semestre. Desde agosto, os deputados vinham realizando as quatro sessões semanais nas terças-feiras e quartas-feiras, sempre às 8 horas e 14 horas.

“Temos o orçamento geral do Estado para votar, mas o projeto só chega na Casa no final do mês e temos até 15 de dezembro para aprecia-lo”, ressaltou o presidente, lembrando também das contas do governador que têm o mesmo prazo do orçamento para serem analisadas.

Eleições

“Os últimos 15 dias de uma eleição são muito importantes. Este é o momento de intensificar a campanha, fazer uma mobilização maior. Afinal, não há eleição definida agora, por maior que seja a vantagem de um candidato sobre o outro”, analisa o deputado Riva.

Segundo ele, nesta reta final os candidatos devem intensificar o trabalho. Em Cuiabá, Riva acredita que a eleição só será definida no segundo turno. Em Várzea Grande, o parlamentar também acredita que ainda é possível uma virada em favor do candidato Wallace Guimarães. “Não dou a eleição lá por perdida”.

Sessão

Na sessão desta terça-feira, a secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira Barros, convocada pela Comissão de Educação da Assembléia, negou que haja qualquer “determinação, ato, documento ou assinatura para federalização da Unemat, nem por parte do Governo do Estado, nem da Secretaria de Ciência e Tecnologia”.

Riva, que já havia ressaltado que a Casa não votaria esta mudança, caso o governo enviasse um projeto, reiterou à secretária o pedido de que qualquer mudança que envolva a Unemat seja discutida primeira com a Assembléia Legislativa e com a própria universidade.

“A Assembléia ficou muito tranqüila com o pronunciamento da secretária Flávia Nogueira”, finalizou Riva.

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