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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 7 de novembro de 2002 00h00


DEPUTADOS DEFENDEM POLíTICA DE INCENTIVOS

Deputados defendem política de incentivos

Beneficiar o caroço do algodão é gerar emprego e renda

MARIA LUIZA / ALMT



O deputado Dito Pinto, PSDB, defendeu veemente um projeto de incentivo fiscal para o beneficiamento do caroço do algodão, como instrumento gerador de emprego e renda. Segundo ele, em outra oportunidade um projeto idêntico foi vetado pelo governador Dante de Oliveira, por entender que abriria precedente para os produtores de grãos, “foi um equívoco que vamos reparar agora, através da LDO e do Orçamento ou no próximo ano em negociação com o governador Blairo Maggi que é da área e sabe da sua importância”.

Dito Pinto entende que a aprovação de um projeto dessa natureza vai promover o beneficiamento de um produto produzido genuinamente mato-grossense e, que vai oxigenar a economia estadual atraindo indústrias de várias regiões do país. Para J. Barreto, PL, a aprovação de um projeto de incentivos para o caroço de algodão é antes de tudo uma demonstração inequívoca de que os deputados são parceiros de todos os setores que querem avançar e modernizar.

A iniciativa do deputado Dito Pinto tem a simpatia do tucano Carlão Nascimento, que reiterou os grandes avanços conquistados no governo Dante de Oliveira, destacando a política de incentivo ao algodão. “No início da administração Dante, o estado produzia apenas 20% do algodão do país e hoje após oito anos o estado já contribui com 54% da produção nacional e gera cerca de sessenta mil empregos”, relembra.

Para Dito Pinto, os projetos de incentivos mexem com a vida de toda a sociedade, “quando diminuímos os impostos, aumentamos a produção, é ceder de um lado e ter o retorno de outro, além de que Mato Grosso é hoje o maior exportador do Centro Oeste, portanto temos matéria prima abundante e queremos transformá-la em instrumento de emprego e renda”.

O deputado Nico Baracat, PSB, sugeriu que esse projeto seja discutido de maneira mais ampla, sobretudo com os produtores de soja, que se sentem prejudicados com esse incentivo aos produtores de algodão, “precisamos encontrar um denominador comum, porque o lobby dos sojicultores é muito forte e tem trabalhado contra esse incentivo”.

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