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Sexta-feira, 18 de março de 2005 08h45


DEPUTADOS DA BANCADA DE SUSTENTAçãO POLíTICA AO GOVERNO BLAIRO MAGGI (PPS), NA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA, DECLARARAM NO úLTIMO DIA (17), QUE NãO FIRMARAM NENHUM PACTO DE “EXIGêNCIAS” PEDINDO A SAíDA DE SECRETáRIOS QUE SãO PRé-CANDIDATOS...

Deputados descartam informações do jornal a Gazeta

Parlamentares não firmaram nenhum pacto pedindo o afastamento dos secretários do governo Maggi em outubro próximo um ano antes das eleições

ELZIS CARVALHO / SECRETARIA DE IMPRENSA



Deputados da bancada de sustentação política ao governo Blairo Maggi (PPS), na Assembléia Legislativa, declararam no último dia (17), que não firmaram nenhum pacto de “exigências” pedindo a saída de secretários que são pré-candidatos a cargos eletivos, em 2006. As informações da matéria veiculada pelo Jornal a Gazeta de quinta-feira passada (17), página 8-A, intitulada “Deputados querem saída do staff”, foram descartadas pelos parlamentares.

O presidente da Casa, deputado Silval Barbosa (PMDB), disse não ter conhecimento de qualquer discussão entre os parlamentares pedindo ao governo a desincompatibilização de secretários de governo.

Segundo o primeiro-secretário, deputado José Geraldo Riva (PTB), não existe nenhum pacto firmado pelos parlamentares pedindo o afastamento dos secretários dos cargos em outubro próximo, um ano antes das eleições.

“O governador tem a liberdade de deixar no cargo quem bem ele (Maggi) quiser. A legislação eleitoral está aí, basta aplicá-la. Por isso, a notícia não tem fundamento nenhum. A Assembléia não tem nenhum direito de fazer um pleito dessa natureza. O cargo de primeiro escalão é decisão do governador e isso não se discute”, afirmou Riva.

O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Mauro Savi (PPS) nega que houve por parte da bancada de sustentação, reunião, atitude ou mesmo, qualquer gesto no sentido de pedir ao governador Blairo Maggi o afastamento de secretários ou dirigentes de empresas que pleiteiam candidaturas nas eleições de 2006.

Mauro Savi esclarece, ainda, que Maggi tem total e plena autonomia para nomear e demitir auxiliares já que essa é uma prerrogativa assegurada constitucionalmente. Segundo o líder, os deputados da bancada de sustentação têm conhecimento do que prescreve a lei eleitoral.

“Todos nós (parlamentares) temos conhecimento das dificuldades de uma disputa eleitoral e temos, ainda, por princípio, respeitar todos os concorrentes, independente de suas atividades ou eventual poder de influência. Assim entendemos ser válida a pretensão de qualquer um disputar eleição, observadas as normas legais”, frisou Savi.

O líder do PFL na Casa, deputado Dilceu Dal Bosco isentou os parlamentares da sigla de participarem desse suposto pacto. “Não foi o PFL. O partido não tem esse posicionamento, porque respeitamos a legislação e o direito do governador de ter a opção do prazo legal para manter o primeiro escalão. Em momento algum o PFL se posicionou a esse respeito. O PFL não faz parte, não fez parte e não comunga com a informação divulgada”.

Outro citado na matéria, deputado Hermínio J. Barreto (PL) disse que não participou de nenhuma reunião com esse objetivo.

“Tenho votado pontualmente com o governo e tenho votado contra o governo, por isso quero deixar bem claro, que nunca fui em reunião para pedir que o governo afaste secretários que são candidatos. Se o governador acha que deve ser agora a exoneração, que exonere. Quem for incompetente não deve participar do governo”, destacou Barreto.

Já Alencar Soares (PTB) também foi enfático ao afirmar que não participou da suposta reunião para qualquer tipo de pacto. “Estou fora. Quem manda é o governador, quem manda é ele (Maggi)”, garantiu.

Mantendo a mesma postura de seus colegas, o deputado José Carlos do Pátio (PMDB), afirmou também que não sugeriu a Maggi exoneração de secretários, um ano antes da eleição de outubro de 2006.

“Quero respeitar os candidatos de Blairo Maggi que estão no governo, como Moises Sachetti e a Ana Carla Muniz. É um direito deles. Mas quero dizer que não tenho nada com isso, porque é uma decisão política de governo, primeiro porque não sou da base governista”, contestou Pátio.

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