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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 22 de outubro de 2003 09h36


Deputados do PT articulam audiência para o MST

Ságuas e Verinha participaram das discussões para garantir a discussão das reivindicações do movimento com o governo do estado

SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE



A bancada do PT na Assembléia Legislativa participou ativamente das negociações, na terça-feira, para garantir a discussão das reivindicações dos sem-terra que estavam acampados em frente ao Palácio Paiaguás, com o governo do estado. Os deputados Verinha Araújo e Ságuas Moraes mantiveram reuniões com quatro secretários, com o comando da PM e com o Ministério Público, em defesa dos direitos dos integrantes do MST que estavam no local. Depois das negociações, os sem-terra decidiram deixar a frente do Palácio e se dirigiram para as imediações do Intermat. Eles devem ser recebidos em audiência com o governador Blairo Maggi na quinta-feira, às 15h. O presidente do PT de Cuiabá, Jurandir Lara e assessores da senadora Serys Slhessarenko também participaram das negociações.

Além de Verinha e Ságuas, a situação dos sem-terra foi discutida pelos secretários Carlos Brito, da Casa Civil; Célio Wilson, da Justiça e Segurança Pública, Walter de Fátima Pereira, da Casa Militar e Geraldo Gonçalves, da Comunicação Social. Também participaram o comandante geral da PM, Orestes Oliveira e o comandante do Policiamento da Capital, Campos Filho, além de outros oficiais. Esteve presente ainda Mauro Zaque, do Ministério Público.

Houve um momento de impasse nas negociações, já que a Casa Militar, em dado momento, revelou que pretendia desimpedir a frente do Palácio caso as negociações não ocorressem até o horário previsto. O governador Blairo Maggi pretendia ouvir o grupo em audiência às 10h, horário depois postergado para às 14h. Porém, neste horário, os coordenadores do acampamento ainda não haviam finalizado o processo de elaboração da pauta. De acordo com um dos coordenadores do MST, Altamiro Stochero, o movimento tem uma tradição democrática de realizar assembléias para a definição de pautas e a pressa exigida para a audiência poderia atropelar o processo. A negociação só ocorreu também devido ao fato de que os sem-terra que estavam vindo de Cáceres não ficaram detidos em Várzea Grande, como chegou a acontecer. A PM alegou que tomou tal atitude só para organizar o grupo na entrada da cidade e permitir um “descanso” para a comitiva. Além disso, foi dada também a garantia de que não estaria ocorrendo um despejo de um acampamento do MST em Sinop.

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