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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006 17h58


INTERMEDIADOS PELOS DEPUTADOS ESTADUAIS, INVESTIGADORES E ESCRIVãES DE POLíCIA E O SECRETáRIO DE ADMINISTRAçãO GERALDO DE VITTO SE REúNEM NESTA TERçA-FEIRA (07), àS 09 HORAS, NA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA, PARA MAIS UMA RODADA DE NEGOCIAçõES. NA TARDE DESTA SEGUNDA-FEIRA (06) OS PROFISSIONAIS ESTIVERAM NA CASA E FORAM RECEBIDOS POR UMA COMISSãO DE PARLAMENTARES. HUMBERTO BOSAIPO (PFL), J. BARRETO (PL), VERA ARAúJO (PT), SéRGIO RICARDO (PPS), ELIENE LIMA (PP) E JOSé CARLOS DO PáTIO (PMDB), RATIFICARAM A DISPOSIçãO DO PARLAMENTO DE BUSCAR UM ENTENDIMENTO PARA POR FIM AO MOVIMENTO GREVISTA...

Deputados e secretário se reúnem com grevistas

Categoria avalia que não houve avanço na posição apresentada pelo governo e mantém greve, mesmo com a decretação de ilegalidade

MARIA NASCIMENTO / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



Intermediados pelos deputados estaduais, investigadores e escrivães de polícia e o secretário de administração Geraldo De Vitto se reúnem nesta terça-feira (07), às 09 horas, na Assembléia Legislativa, para mais uma rodada de negociações. Na tarde desta segunda-feira (06) os profissionais estiveram na Casa e foram recebidos por uma comissão de parlamentares.

Humberto Bosaipo (PFL), J. Barreto (PL), Vera Araújo (PT), Sérgio Ricardo (PPS), Eliene Lima (PP) e José Carlos do Pátio (PMDB), ratificaram a disposição do parlamento de buscar um entendimento para por fim ao movimento grevista que já passa dos 20 dias. Nesta tentativa os profissionais solicitaram que os deputados Silval Barbosa PMDB e José Riva (PP), presidente e primeiro-secretário da AL, respectivamente, participem da reunião.

Até agora o governo apresentou proposta de concessão de vale-transporte, adicional noturno e de aceleração dos processos de promoção. Os grevistas consideraram a proposta insuficiente e aguardam para esta terça-feira uma contra-proposta levando em conta a reivindicação da categoria de alteração dos salários iniciais dos atuais R$ 1.273,00 para R$ 3.600.

Para o presidente do Sindicato dos Investigadores e Agentes Carcerários (Siagespoc), Clédison Gonçalves, a proposta atual do governo Blairo Maggi não leva a nenhum avanço, porque, em média, “apenas 600 servidores seriam realmente contemplados, no caso das promoções e menos ainda no caso do adicional noturno e não há avanço também porque são direitos já adquiridos que deveriam estar à disposição dos profissionais há mais de dois anos”.

Os investigadores e escrivãs estão em greve há 22 dias. Apenas 30% do efetivo atende os casos de urgência. Na capital o atendimento foi concentrado nas duas maiores delegacias da Grande Cuiabá - Central de Flagrantes e Delegacia Regional de Várzea Grande.

No dia 16 de janeiro, o juiz Alberto Ferreira de Souza, da 3ª Vara de Fazenda Pública de Cuiabá, concedeu liminar ao Estado de Mato Grosso declarando ilegalidade do movimento. Em primeiro de fevereiro o Tribunal de Justiça reconheceu a legalidade da greve, em despacho do desembargador Donato Fortunato Ojeda, da Segunda Câmara Cível. Agora novamente a greve foi decretada ilegal, desta vez pelo Supremo Tribunal Federal.

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