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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 20 de janeiro de 2005 15h54


PELO MENOS QUATRO PARLAMENTARES REPRESENTARãO O LEGISLATIVO ESTADUAL DURANTE OS CONTATOS SóCIO-POLíTICO-ECONôMICOS QUE ACONTECERãO ENTRE AUTORIDADES E EMPRESáRIOS MATO-GROSSENSES E DA BOLíVIA, CHILE E DO PERU. OS DEPUTADOS MAURO SAVI E PEDRO SATéLITE (AMBOS DO PPS), E OS PEFELISTAS DILCEU DAL BOSCO E CAMPOS NETO...

Deputados estão de olho no incremento econômico

Parlamentares participam da expedição para viabilizar a expansão comercial de Mato Grosso com os países vizinhos

FERNANDO LEAL / SECRETARIA DE IMPRENSA



Pelo menos quatro parlamentares representarão o Legislativo estadual durante os contatos sócio-político-econômicos que acontecerão entre autoridades e empresários mato-grossenses e da Bolívia, Chile e do Peru. Os deputados Mauro Savi e Pedro Satélite (ambos do PPS), e os pefelistas Dilceu Dal Bosco e Campos Neto confirmaram participação da comitiva que integra a viagem internacional a ser realizada pela expedição Estradeiro IV em data a ser definida pelo Executivo.

Segundo fontes do governo, o objetivo da expedição é identificar os problemas de logística e barreiras administrativas que possam estar emperrando um maior desenvolvimento das relações comerciais do Estado com os três países vizinhos.

Para Satélite, Mato Grosso pode contribuir – com essa ação – para fortalecer ainda mais a posição brasileira na Associação Latino-Americana de Integração. Na Aladi, o Brasil mantém um conjunto de acordos de natureza eminentemente comercial com outros países-membros da entidade, como Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela e México.

Entre esses acordos, se destaca o que prevê a adoção de uma política comercial comum em relação a terceiros Estados.

A questão de fronteira com a Bolívia deve ser outro assunto a entrar em discussão, durante a expedição, segundo Mauro Savi. Além desse tema, ainda de acordo com o parlamentar, o gasoduto da Bolívia e o relacionamento de Mato Grosso no cenário internacional estão na pauta de negociações.

“É importante constatarmos in loco toda a situação para que, logo em seguida, sejam direcionadas medidas que resultem em melhorias tanto para Mato Grosso, quanto para os outros países”, completou Savi.

Dilceu Dal Bosco considera o Estradeiro IV uma oportunidade de se conhecer de perto a situação dos países vizinhos e de serem debatidas a abertura do comércio internacional e a pavimentação de estradas que ligam Mato Grosso para outras regiões. Ele completou: “A medida vai facilitar, na Assembléia, a aprovação de projetos relacionados com outros países, como a questão do escoamento da produção e entrada de insumos no Estado. Mato Grosso vai se tornar nova via do mercado internacional”.

Campos Neto observou que a economia brasileira apresenta, hoje, um padrão geral de comércio onde, pelo lado das exportações, ramos de manufaturados e semimanufaturados intensivos – em recursos naturais e energia – apresentam forte competitividade e expansão.

“A abertura comercial, por outro lado, provocou a adoção de programas de racionalização pelas empresas no Brasil, levando a um aumento de produtividade expresso em índices de valor agregado por trabalhador empregado. Mato Grosso se inclui nesse cenário e pode ampliar seus horizontes comerciais com programas como o que iremos acompanhar”, disse o parlamentar.

Ainda sobre a Associação Latino-Americana de Integração, ela representa, em outras palavras, um acordo-macro que estabelece instrumentos, entre outros, para a liberalização do comércio entre os onze países membros dentro de uma perspectiva flexível, multifacetada e adaptável às realidades das economias regionais e que, por isso mesmo, se ajustou muito bem ao novo dinamismo da integração real na América Latina, nos anos 90.

O representante permanente do Brasil junto à entidade, embaixador José Artur Denot Medeiros, disse que – na atual década – a partir do aprofundamento dos processos nacionais de abertura comercial, gerados sob o clima de maior estabilidade macroeconômica dentro da região, foram finalmente dadas as condições para uma liberalização comercial sem precedentes, que se expressou através da multiplicação dos chamados acordos “de nova geração” da Aladi, como o Mercosul.

As mesmas fontes do Palácio Paiaguás salientaram que, no trecho a ser percorrido, empresários mato-grossenses e governo, além de estabelecer relações com o comércio fronteiriço, vão divulgar as potencialidades do Estado. Soja, milho, arroz, algodão, açúcar, carnes bovina e suína, aves, couro, madeira e frutas, entre outros produtos, são alguns produtos que Mato Grosso tem para vender.

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