Acompanhados do deputado Humberto Bosaipo (PFL), 21 parlamentares mirins visitaram nesta terça-feira (13) o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ainda compunham a comitiva, quatro prefeitos mirins representando as regiões metropolitanas de Cuiabá e a coordenadora do Programa Parlamento Mirim, secretária do Instituto Memória Ísis Catarina Brandão.

Eles participaram, por cerca de 30 minutos, da sessão do TCE que estava analisando as contas do Executivo estadual, exercício financeiro 2005. De acordo como Humberto Bosaipo, os parlamentares mirins ainda vão visitar o Executivo estadual e o Tribunal de Justiça. Eles devem ainda conhecer o Congresso Nacional, ou seja, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ainda este ano.

“Esta é uma segunda etapa que eles estão enfrentando. É uma escola de lideres. Eles começam a ter conhecimento da parte política, de aprimorar e de tomar gosto o que os tornaram muito mais preparado para a função pública”, afirmou Bosaipo.

Bosaipo destacou ainda que em meados de outubro será realizado um novo pleito, desta vez para eleger o Parlamento Jovem. Este será composto também por 24 deputados, mas todos oriundos das escolas públicas e privadas de Mato Grosso e que estejam cursando o segundo grau.

Para a presidente do Parlamento Mirim, Ingrid Daine dos Santos, a visita é de extrema importância porque os deputados têm a oportunidade de conhecer o funcionamento de um órgão auxiliar da Assembléia Legislativa.

“Fico impressionada com todo esse aprendizado. Em conhecer todos os tramites e os processos que mexem com a vida da população. É uma oportunidade impar que nós estamos tendo. Não tínhamos idéia de como são aplicados os recursos financeiros arrecadados em todos os níveis do Estado. Agora temos uma noção”, destacou Ingrid dos Santos.

A chefe da Consultoria Técnica do TCE, Risodalva Beata de Castro, avaliou de extrema importância a visita dos parlamentares mirins. Para ela, é um mecanismo que o TCE tem de orientar o cidadão sobre as atividades de controle externo realizadas pelo tribunal.

“Repassar orientações do exercício da cidadania aos jovens. Encontramos hoje muitas dificuldades, porque a atual geração não exerce o seu papel, ou seja, de fiscalizar os gastos dos recursos públicos. É preciso que isso aconteça nas escolas, desde as fases iniciais é uma iniciativa louvável”, observou Risodalva de Castro.

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