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Quarta-feira, 1 de dezembro de 2021 13h28


SEDUC

Deputados ouvem explicação de Allan Porto sobre processo seletivo

Para o certame foram inscritos 42 mil candidatos. As provas devem ser realizadas no dia 12 de dezembro

ELZIS CARVALHO / Secretaria de Comunicação Social



Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

O secretário de Estado de Educação (Seduc), Allan Porto, esteve reunido na manhã desta quarta-feira (1º), na presidência da Assembleia Legislativa, com deputados para explicar o edital de processo seletivo para contratos temporários de professores, que será realizado pelo governo para o ano letivo de 2022. 

Allan Porto, de acordo com o deputado Wilson Santos (PSDB), afirmou que para o certame foram inscritos 42 mil candidatos. Segundo o parlamentar, as inscrições foram realizadas para os polos regionais e não mais por municípios. 

“Estou estupefato com a quantidade de inscritos. Nesse caso há mais chance de o candidato ser chamado para trabalhar. O polo regional é como jogar um jogo triplo na loteria, você tem mais chance de ser chamado”, disse Santos.

Wilson Santos informou que o secretário descartou qualquer possibilidade de o governo realizar a prova de títulos para o processo seletivo. Em relação aos pedagogos aprovados no concurso de 2017, de acordo com Wilson Santos, não serão chamados porque as séries iniciais serão repassadas à responsabilidade dos municípios.  

Contrário à posição tomada pelo governo do estado sobre o processo seletivo, o deputado Lúdio Cabral (PT) apresentou um Projeto de Decreto Legislativo nº 11/2021, que susta o edital para o Processo Seletivo Simplificado de formação de cadastro de reserva. O seletivo é para professor, técnico administrativo educacional (TAE) e apoio administrativo educacional (AEE).

“O edital do governo está carregado de erros e de ilegalidades. A Assembleia Legislativa não pode cair na conversa da Seduc. O Parlamento precisa aprovar o PDL e anular o edital e, com isso, começar tudo do zero, por meio do processo de contagens de pontos tradicionais”, disse Cabral.

Segundo o petista, “isso pode ser aprimorado, sem custo algum para a Seduc. É preciso anular o edital e a Seduc realizar a seleção dos interinos por meio de processo de contagens de votos. Espero que a Assembleia Legislativa não caia na conversa mole da Seduc”, disse Lúdio Cabral. 

O Projeto de Decreto Legislativo, de autoria de Lúdio Cabral, está na ordem do dia de hoje (1º) para discussão e votação. Na Comissão de Trabalho e Administração Pública, de acordo com Cabral, o projeto recebeu parecer para tramitação em dispensa de pauta. Mas para que seja aprovado em Plenário, tem que ter pelo menos 13 votos favoráveis dos deputados.    


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